SENAR-SP inicia visitas técnicas às 900 propriedades rurais participantes do ATeG
Programa entra na fase de diagnóstico produtivo e adoção de boas práticas agropecuárias e gerenciais
Com o objetivo de contribuir para a melhoria da produção e a gestão rural de forma educativa, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Estado de São Paulo (SENAR-SP) segue com ações do programa gratuito de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG). Na atual fase, são feitas visitas dos técnicos de campo aos produtores para a realização do diagnóstico produtivo das propriedades, visando a adoção de boas práticas agropecuárias e gerenciais.
Inicialmente, o programa, que foi implantado em junho e já passou pelas fases de escolha e sensibilização dos participantes, atende 30 sindicatos rurais, com um total de 900 propriedades (30 propriedades para cada sindicato rural).
“A visita técnica inicial me motivou bastante e me mostrou como proceder para aumentar a produtividade e gerenciar problemas na produção de leite. Estou muito esperançoso, tanto que já investi na compra de mais algumas cabeças de gado. A minha expectativa, e de toda a minha família, é que o programa ATeG nos ajude a manter a atividade no campo, tornando nossa propriedade cada vez mais próspera”, diz Alex Carmelim, produtor de leite de Santa Rita D’Oeste, que participa do programa via Sindicato Rural de Santa Fé do Sul, no Noroeste Paulista.
Ao todo, o programa orienta produtores de cinco cadeias produtivas: apicultura, bovinocultura de leite, cafeicultura, fruticultura perene e olericultura. A projeção é que, no próximo ano, novas propriedades sejam inseridas no ATeG, que deve expandir as cadeias produtivas atendidas.
“Os produtores terão um acompanhamento regular da equipe técnica com visitas mensais em que serão identificadas as particularidades de cada propriedade rural. Após isso, será traçado um planejamento estratégico, com a elaboração de um cronograma de gerenciamento e adequações tecnológicas sustentáveis para alavancar a produtividade no campo e aumentar a geração de renda”, destaca Jair Kaczinski, gerente técnico do SENAR-SP.
A ATeG tem duração total de dois anos e três meses para cumprir a programação em cada propriedade atendida, que além das etapas de diagnóstico produtivo individualizado, planejamento estratégico e adequação tecnológica, conta com capacitação profissional, etapa que irá possibilitar formas de qualificação dos produtores, e avaliação sistemática de resultados, ação que será realizada a partir de indicadores e análises dos técnicos de campo.
Para o superintendente do SENAR-SP, Mário Biral, o programa vai contribuir para a evolução socioeconômica de toda a comunidade rural e promover a disseminação de tecnologias e práticas gerenciais para a produção de alimentos:
“Os técnicos vão propor soluções dentro da realidade de cada produtor, com uma metodologia fundamentada no conhecimento e identificação dos pontos fortes e pontos fracos para estabelecer estratégias de crescimento e, assim, atingir objetivos planejados pelos agricultores e pelos técnicos de campo.
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