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Produtores rurais de Mogi Mirim discutem manejo do greening e perspectivas de mercado

12 de março, 2024 - por FAESP

Mais de 100 citricultores participaram do evento, tiraram dúvidas e conheceram as perspectivas para a próxima safra

Tirar as dúvidas dos produtores sobre o greening e mostrar que, com o manejo correto, há perspectiva positiva para a safra de laranja e limão em 2024. Assim a Comissão Técnica de Citricultura da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP) conduziu a primeira reunião deste ano com os citricultores, sob a organização do Sindicato Rural de Mogi Mirim. A preocupação com a doença que tem afetado parte das plantações foi o principal tema da reunião.

Na palestra do engenheiro agrônomo Arthur Tomaseto, do Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus), ele lembrou que a doença transmitida por um inseto já derrubou as culturas ao redor do mundo há 20 anos e reforçou a necessidade de todos estarem sempre atentos aos primeiros sinais.

Segundo o gerente geral do Sindicato, Carlos Pereira, as abordagens técnicas sobre o assunto foram importantes para posicionar os citricultores. “Participaram mais de 100 citricultores da região, mostrando capacidade de unir os produtores em torno de interesses comuns”, frisou Pereira. “A palestra sobre o controle do greening, visando o aumento da produtividade e qualidade foi importante. No aspecto econômico, foram apresentadas as perspectivas positivas relacionadas à citricultura, considerando o mercado interno e externo, permitindo resultados operacionais e financeiros compativeis com o custo de producāo e previsão de lucratividade”, disse.

O gerente do Departamento Econômico da FAESP, Cláudio Brisolara, ressaltou que a reunião ofereceu aos citricultores um panorama das oportunidades que se desenham no horizonte. Uma análise do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), apresentada pela pesquisadora Fernanda Geraldini, mostrou que os próximos anos prometem ser positivos do ponto de vista do mercado, ajudando na tomada de decisões de como cada um deve conduzir seu pomar e fazer novos investimentos.

“Foram análises robustas, que irão colaborar para que os citricultores possam vislumbrar os resultados no futuro. O cenário de preços para a laranja, para a produção de suco de laranja, é muito promissor. O greening, os eventos climáticos e a redução de produção têm deixado o mercado de suco de laranja muito ajustado, com perspectiva favorável para preços”, ressaltou Brisolara.

O presidente do Sistema FAESP/SENAR-SP, Tirso Meirelles, ressalta a contribuição dos citricultores para a produção agrícola paulista. “É um segmento fundamental da nossa agricultura que merece a atenção e o produtor vem cada vez mais se fortalecendo em conhecimento e tecnologia para vencer o greening e aumentar a produtividade”, apontou.

Participaram ainda do evento o Diretor 1° Secretário da FAESP, Márcio Vassoler, o presidente do Sindicato Rural de Mogi Mirim, José Luiz da Cunha Claro; o coordenador adjunto da Comissão Técnica de Citricultura, Lúdio Vidotti Vila Real; a coordenadora do Sindicato Rural de Mogi Mirim, Cristina Borgheti; a assessora técnica do Departamento Econômico, Larissa do Amaral, além dos integrantes da Comissão Técnica de Citricultura da FAESP e de técnicos da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), do Fundecitrus e do Cepea.

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