Faesp reitera importância de acompanhar passo a passo do CAR
Reunião com sindicatos rurais irá reforçar a necessidade de apoio aos produtores rurais em todas as etapas da regularização ambiental de imóveis
O Cadastro Ambiental Rural (CAR) é um processo que não se encerra com a apresentação dos documentos pelos produtores à Secretaria estadual de Agricultura e Abastecimento (SAA) e a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp) está atenta para este tema. Na próxima segunda-feira está programada uma reunião virtual da Faesp com os Sindicatos Rurais para reforçar a necessidade de se fazer um trabalho junto aos produtores rurais para o acompanhamento do passo a passo do CAR até a sua validação e adesão ao Programa de Regularização Ambiental – PRA, quando necessário para que o imóvel esteja em conformidade com Código Florestal.
Para o gerente do Departamento de Sustentabilidade, José Luiz Fontes, é necessário que o proprietário tenha conhecimento da situação atual do seu imóvel e tome as providências para que a validação da sua declaração (inscrição no CAR) e do processo de regularização ambiental sejam concluídos. Cada Sindicato Rural pode exercer um importante apoio para os proprietários nesse acompanhamento.
“Vamos fazer uma rodada de conversa com os sindicatos, para que eles ajudem os produtores a acompanhar cada etapa do processo. E possam também conseguir a segurança jurídica que a regularização ambiental de seus imóveis trará”, frisou Fontes.
Dados da SAA indicam que mais de 90% dos 423 mil cadastros ativos já passaram por uma análise dinamizada, no entanto, 60% deles ainda precisam de alguma ação dos produtores para a conclusão da análise de seus dados e que 10% das mais de 400 mil propriedades rurais paulistas já estão com os cadastros validados.
São Paulo, segundo o presidente da Faesp, Tirso Meirelles, é um estado onde o processo de regularização se encontra bem adiantado, mas ainda há muito a ser feito. No estado de São Paulo, hoje , 86% das propriedades rurais são imóveis de pequeno porte e possuem menos de quatro módulos fiscais, cujas regras para a regularização são bem mais simples.
“Essas conversas com os sindicatos são importantes, para que todos tenham um mesmo entendimento e possam ajudar na finalização desses processos. Ao compreender qual a situação das propriedades e os ajustes necessários à conclusão teremos, de fato, agricultores aptos ao apoio e incentivo governamental para a preservação e recuperação ambiental, como idealizado pela lei”, reforçou Meirelles, apontando também que a Faesp está em tratativas com o governo do estado para uma grande parceria.
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