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FAESP: recuperação de pastagens degradadas anunciada por novo ministro do Mapa é necessária e deve ampliar produção

03 de janeiro, 2023 - por FAESP

Presidente da Federação, Fábio de Salles Meirelles, elogia intenção de Carlos Fávaro em dialogar com produtores da agropecuária

A recuperação de 40 milhões de pastagens degradadas e sua incorporação às áreas agricultáveis no prazo de duas décadas, medida reiterada na tarde desta segunda-feira (2 de janeiro) por Carlos Fávaro, novo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), na cerimônia de transmissão do cargo, será importante para o aumento da produção de alimentos, insumos e fortalecendo ainda mais o protagonismo brasileiro no setor. A avaliação é de Fábio de Salles Meireles, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP).

“Por isso, esperamos que o novo governo cumpra de modo eficaz essa meta, conforme o cronograma definido pelo novo titular da pasta, de um incremento de 5% ao ano”, complementou.

Meirelles também considerou positivo o fato de Fávaro elogiar seus antecessores no cargo, incluindo Tereza Cristina e Marcos Montes, que desempenharam a função no governo anterior. “O novo ministro lembrou, de modo justo e oportuno, o mérito de todos os que, desde Roberto Rodrigues até o presente, levaram o Brasil de uma produção de 90 milhões de toneladas de grãos anuais para mais de 300 milhões”.

Nessa mesma linha, o diálogo com os produtores e a sustentabilidade do setor rural, assim como o apoio à Embrapa e melhor dotação orçamentária do órgão, foram outros pontos do discurso de Fávaro considerados positivos pelo presidente da Federação.

Referindo-se ao pronunciamento desta segunda-feira do novo ministro e a itens contidos no documento do Gabinete de Transição (GT), Meirelles destacou os seguintes itens das propostas do governo para o agronegócio: garantia de recursos para o Plano Safra, nas linhas de custeio e investimento e o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro); assistência técnica e extensão rural; transferência de tecnologia para a agropecuária; o avanço do cadastro ambiental rural; e a modernização da Embrapa.

“Também esperamos que os produtores sejam ouvidos, que haja permanente diálogo, respeito à propriedade privada e que a agropecuária continue como uma das prioridades nacionais. Isso é fundamental para o setor, que tem sido um forte alicerce da economia brasileira”, disse o presidente da FAESP.

Outro ponto importante destacado foi a importância do direito de propriedade e ainda sobre a ênfase na produção sustentável. “A atividade agropecuária no Brasil é, sem dúvida, sustentável. O que precisamos melhorar é a comunicação sobre o tema”, enfatizou Meirelles.

A FAESP mostrou preocupação com a decisão emitida pelo Decreto Presidencial 11.357/23, que extingue a Diretoria Agrícola do Ministério de Relações Exteriores. A Federação avalia que a órgão é de extrema importância para o desenvolvimento do setor agropecuário nacional, para as articulações internacionais e abertura de novos mercados, além da conscientização do mercado externo sobre a qualidade e origem dos produtos do País. A FAESP acredita que a medida sobre a extinção deve ser revista pelo governo brasileiro, pelos motivos citados.   

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