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FAESP participa de reunião da CNA, sobre as Propostas da Reforma Tributária

18 de agosto, 2020 - por FAESP/SENAR-SP

As propostas de Reforma Tributária foram tema de discussão durante reunião virtual realizada pela Confederação Nacional de Agricultura (CNA), no dia 14 de agosto. Durante o webencontro, foram apresentados os principais impactos da Proposta de Emenda Constitucional nº 45 e Proposta de Emenda Constitucional n º 110, ambas em tramitação no Congresso, e o Projeto de Lei 3887/2020, apresentado pelo Governo Federal.

Segundo a avaliação da CNA, a PEC nº 110 é a mais palatável ao setor agro, uma vez que a PEC nº 45 aumentaria a carga tributária setorial, elevando os custos de produção. Ainda de acordo com a CNA, isso se deve porque com o novo imposto que seria criado, o Imposto Sobre Bens e Serviços (IBS), a tributação seria de 25%, um aumento de 4% no valor atual. Além disso, certos benefícios, como os aplicados a insumos e máquinas, seriam encerrados.

Em contrapartida, a PEC nº 110 traz uma padronização de alíquotas em alguns produtos (como alimentos, por exemplo, de até 4%) e regionaliza alguns impostos, como IPVA, mas cria algumas amarras para Estados e Municípios, que não podem aumentar ou reduzir suas tributações.

O PL 3887/2020, por sua vez, também traz questões relevantes para o agronegócio, como no caso do crédito para os insumos. Por enquanto, a Reforma Tributária ainda se encontra em debates. O Sistema FAESP/Senar-SP tem acompanhado de perto as conversas, de forma a buscar sempre as melhores opções para o agronegócio paulista.

A FAESP tem defendido a reforma tributária como uma forma de simplificar o sistema tributário e facilitar o cumprimento das obrigações fiscais, pois pesquisas mostram que o empresário brasileiro é dos que mais dispende tempo no mundo para atender as obrigações fiscais. A simplificação passa pela consolidação de diferentes impostos, o traz o desafio de calibrar adequadamente o novo imposto para não elevar a carga tributária.

A Federação é favor da reforma, desde que realmente simplifique a vida dos empresários rurais e não haja elevação da carga tributária. A discussão será longa e a Federação continuará vigilante.

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