“É preciso construir uma imagem do agro mais próxima da realidade”, frisou Tirso Meirelles em evento da ABMRA
Presidente do sistema Faesp/Senar-SP participou do evento de lançamento do Projeto Marca Agro do Brasil
Combater as históricas inverdades construídas sobre o agronegócio. Essa é a proposta do Projeto Marca Agro do Brasil, lançado na tarde desta segunda-feira (22), na sede da Associação Brasileira de Marketing Rural e Agro (ABMRA), numa parceria do órgão com o sistema Faesp/Senar-SP. A iniciativa é considerada o primeiro movimento em busca do envolvimento de segmentos políticos e privados para o posicionamento do setor.
O projeto foi desenvolvido ao longo dos últimos três anos, tendo como base uma pesquisa sobre a receptividade da população ao agronegócio. Embora 70% dos entrevistados tenham demonstrado uma posição positiva em relação ao setor, 51% dos 30% restantes são formados por jovens entre 15 e 29 anos, que reproduzem informações longe da realidade do setor. Nos próprios livros didáticos o setor agropecuário é apresentado como retrógrado, quando o país vive uma nova realidade no campo, com tecnologia de última geração.
Autoridades políticas, representantes de entidades, associações e de grandes empresas e profissionais da comunicação estiveram no evento que mostrou a construção do Projeto, que demandou quase cinco anos de trabalho. Destaque para a presença do ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues; o deputado federal Pedro Lupion, da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA); Silvia Massruhá, presidente da Embrapa. “Esse é um projeto essencial para derrubar mitos construídos em torno do setor agropecuário e mostrar sua grandiosidade e sua pujança também para o público urbano. Trabalhar a imagem do agronegócio para que todos compreendam sua importância para a segurança alimentar e geração de emprego e renda, com produção sustentável e de qualidade”, frisou o presidente do sistema Faesp/Senar-SP, Tirso Meirelles.
Com duração de 12 meses, o início do projeto será dividido em três fases. A primeira, de três meses, será dedicada à estruturação do Hub de Conteúdo e redes sociais e na produção de conteúdo e de materiais. A segunda fase será de dois meses, voltados para os lançamentos do Portal e redes sociais, ações em escolas e campanhas no rádio. E durante sete meses, na terceira fase, o destaque será para campanhas na TV aberta e por assinatura, espaços públicos e shoppings centers.
Com o foco da campanha direcionada para o público neutro, estas pessoas foram ouvidas para avaliar a linha criativa das peças que serão veiculadas em mídias de massa, como TV e rádio, e nos meios digitais. Para o presidente da ABMRA, Ricardo Nicodemos, o foco será posicionar o agronegócio de forma ativa nas redes sociais e tentar influenciar os jovens, numa faixa etária futura consumidora de produtos agropecuários.
“Entre as propostas de comunicação avaliadas nas pesquisas, nós identificamos que o tom deve ser amistoso e, para que a mensagem seja compreendida por todos, a linguagem precisa ser muito acessível. Precisamos mostrar à população brasileira que o Agro é mais que um fornecedor de alimentos: ele torna a nossa vida melhor, promovendo oportunidades de estudar, trabalhar, empreender, crescer e evoluir”, disse Nicodemos.
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