Curso de Artesanato com Folhas desperta interesse de artesãos e produtores rurais
O curso auxilia as pessoas do meio rural a resgatar as culturas locais e promover o desenvolvimento rural sustentável
Imagine produzir todos os tipos de utensílios decorativos usando folhas encontradas na natureza. É isso que ensina o curso Artesanato com Folhas, da área de Promoção Social do SENAR-SP. O curso, que tem por objetivo ensinar aos participantes a confeccionar artefatos decorativos em folhas utilizando variadas técnicas, também é uma ótima oportunidade para o resgate cultural, desenvolvimento sustentável da comunidade rural e geração de renda extra.
Atraindo a atenção de pessoas por todo o Estado, o curso Artesanato em Folhas Decorativas (esqueletização) foi realizado, recentemente, em Pindamonhangaba numa parceria entre o Sindicato Rural do município e o SENAR-SP, na Chácara Tomio Hiraki.
De acordo com a instrutora Rosilene Masiero, o curso é muito prático. “Começamos com a coleta de folhas perfeitas (adultas) da mangueira, de abacateiro ou de pata de vaca e, somente depois do processo de coleta, é que damos início ao processo de transformação dessas folhas”, comenta. Ela explica que as folhas são levadas para cozimento para a retirada da clorofila. “Após esse processo, algumas folhas são tingidas e outras são usadas em tom natural na confecção das peças”, comenta.
As folhas, matéria-prima para o artesanato, são encontradas na natureza sem prejudicar o meio ambiente, e as técnicas utilizadas são de esqueletização natural e química, parafinagem, decoração, montagem e mista, também pode ser uma fonte de renda extra.
Para a aluna Adriana Akemi Hiraki Arai o curso superou as expectativas. “Já faz tempo que eu queria aprender essa técnica e graças ao Sindicato Rural e ao SENAR-SP, consegui concluir com sucesso. Apesar de todo o processo, não tive dificuldades para aprender, já que a professora explica tudo com muita paciência”, comemora. A aluna disse, ainda, que está ansiosa para colocar as técnicas em prática sozinha. “Agora ando pela rua olhando para as folhas e imaginando qual delas ficaria legal para a esqueletização”, conclui.
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