Comissão Técnica de Equinocultura da FAESP alerta sobre nova zoonose em equídeos
A Comissão Técnica de Equinocultura da FAESP reuniu-se, na sede da instituição, para alertar sobre o primeiro caso da Febre do Nilo Ocidental (FNO) em cavalos. O registro ocorreu em abril, no norte do Espírito Santo. Embora isolado, as autoridades sanitárias do País estão em estado de atenção, uma vez que o Brasil não possui vacina registrada para conter um eventual alastramento da doença em equídeos.
Além disso, a FNO pode ser transmitida para o homem por mosquitos do gênero Culex, os pernilongos, e não possui prevenção por vacina. Humanos e equídeos não transmitem a doença entre si, eles precisam ser picados pelo mosquito para serem infectados. Os hospedeiros naturais e fonte de infecção para os mosquitos são as aves silvestres.
O coordenador da Comissão, Marcelo Vasco de Toledo, espera contar com um representante da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) de São Paulo, como convidado da próxima reunião, para debater sobre esse tema. O intuito é conhecer quais ações de vigilância e recomendações a CDA têm tomado e repassado para a sua equipe técnica, médicos veterinários particulares e produtores rurais.
Provas de Laço
A Comissão também discutiu os reflexos da ação do Ministério Público Estadual que resultou na proibição das provas de laço em Avaré, tradicional reduto de criadores de cavalo no Estado. O município iria receber o Campeonato Nacional da Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha (ABQM) que, após a decisão do MP-SP, transferiu o evento para Londrina, no Paraná.
Avaré tem recebido as provas da ABQM há 10 anos e o Campeonato Nacional tornou-se o principal evento da cidade, gerador de movimentação econômica e de empregos para a economia local. Por edição, mais de 170 mil pessoas visitavam o evento. A Comissão irá manter contato com a ABQM para conhecer os aspectos jurídicos do processo e discutir alternativas viáveis para contornar esse impasse.
Parque da Água Branca
Por fim, os membros da Comissão comemoraram o resultado da gestão da FAESP que, no final do ano passado, intercedeu em favor das Associações de Criadores de Animais que ocupam salas no Parque da Água Branca, em São Paulo. A Federação encaminhou solicitação para o Governo do Estado e foi atendida. O valor do aluguel das salas não foi reajustado, permanecendo o mesmo até o final de 2018.
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