Linhas que mudam vidas
Sindicatos Rurais de 20 cidades recebem treinamento para Programa Bordando e Tecendo a Arte no Meio Rural
O caminho percorrido pelas artes manuais nos últimos anos é de muita riqueza cultural e se transforma em oportunidade de geração de renda a quem domina as várias técnicas.
Antenado com o potencial da área, o SENAR-SP criou o Programa Bordando e Tecendo a Arte no Meio Rural, destinado a produtores, trabalhadores rurais e seus familiares em todo o Estado.
“O Programa propicia o resgate cultural, desenvolve habilidades manuais, trata de questões relativas à sustentabilidade, cria vínculos sociais e melhora o nível cultural dos alunos, dentre outras formas de crescimento pessoal. Além desses aspectos, propicia aos participantes uma alternativa de renda ao serem capazes de produzir peças de qualidade e bem aceitas pelo mercado”, conta Isabela Pennella, técnica da Divisão de Promoção Social do SENAR-SP.
Desde sua implantação em 2019, até 2021 foram concluídas 207 turmas em todo o Estado, atendendo a 124 municípios. O primeiro passo para a criação do Programa foi dado pelo SR de Nhandeara que percebeu a demanda do público. A partir de então foram desenvolvidos as cartilhas, projetos técnicos, treinamento de coordenadores e de instrutores. E logo no início de 2022, coordenadores de 20 Sindicatos Rurais já passaram por novas capacitações. “Esta ação permite que os coordenadores conheçam a metodologia e os regramentos do programa e tirem suas dúvidas. Desta forma, tudo será realizado com o padrão SENAR-SP”, destaca Isabela. O treinamento reuniu representantes dos municípios de Guapiara, Araraquara, Adamantina, Borborema, Caiuá, Conchas, Itapeva, Itu, Morro Agudo, Paraguaçu Paulista, Pirajuí, Porangaba, Presidente Bernardes, Rinópolis, Santo Anastácio, São José do Barreiro, São José do Rio Pardo, Sorocaba e Taguaí.
Os participantes adquirem conhecimento sobre a origem da técnica do bordado e suas transformações na história, o que enriquece o aprendizado. “Ensinam-se pontos de bordado livre e os participantes aprendem a confeccionar peças utilitárias e decorativas utilizando essas técnicas”, resume. O programa possui três módulos, percorrendo os temas bainhas abertas, acabamentos, riscos, pontos e confecção de peças decorativas e utilitárias. Ao final do programa são apresentados aspectos sobre a comercialização da produção, em que se aprende a determinar o preço de cada peça e importância de se organizar em grupos.
A carga horária total do programa é de 224 horas, com 56 aulas de 4 horas. Esta carga é distribuída em 3 aulas semanais, de acordo com a realidade local. As turmas têm entre 12 e 15 alunos. “A avaliação do programa ocorre de forma somatória, à medida que vai sendo desenvolvido. O instrutor deve acompanhar cada atividade no sentido de garantir a aprendizagem dos alunos em cada fase”, detalha Isabela.
Os resultados do programa são muitos. Entre eles, os sindicatos participantes reportam melhorias como geração de renda complementar para as famílias, criação e exportação de peças exclusivas e organização em associações ou grupos de compra. “Também ocorre a reaproximação dos produtores do Sindicato Rural, trazendo mais associados”, completa Isabela. Por tudo isso, o Programa tem sido bem acolhido nas cidades onde é realizado. “Apesar da carga horária extensa, temos pouquíssima evasão. Mesmo aqueles que iniciam o Programa sem nenhum domínio das técnicas, saem capazes de confeccionar qualquer peça que se propuserem”, o que confirma o sucesso da atividade.
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