FAESP acompanha caso suspeito do Mal da vaca louca junto ao Governo Federal
A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo, através de seu presidente, Fábio de Salles Meirelles, informa que acompanha junto ao ministério da Agricultura e Pecuária ( MAPA) o resultado da análise laboratorial sobre o caso suspeito do mal da “vaca louca”, identificado no Pará.
A FAESP aguarda o resultado da contraprova que está sendo feita no Canadá, para ver junto ao Governo Federal que medidas irão ser tomadas caso se confirme a doença.
Os últimos casos da doença no Brasil foram identificados em Mato Grosso e Minas Gerais, em setembro de 2021. Os casos afetaram as exportações da carne bovina, principalmente para a China, maior compradora da carne do Brasil.
A China e o Brasil assinaram em junho de 2015 um protocolo sanitário que estabelece um auto-embargo nas exportações ao país asiático. Ou seja, quando uma ocorrência de vaca louca é confirmada em nosso país, o ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) promove um auto-embargo e suspende as exportações. O embargo é temporário, mas o tempo de duração é indeterminado. No último caso confirmado no Brasil as exportações ficaram suspensas por quase quatro meses, e o preço médio de exportação caiu quase 20% naquele período. Já em 2019, um outro caso atípico foi confirmado. O embargo durou 13 dias.
A FAESP reitera que também acompanha os casos de gripe aviária na América do Sul. A Federação enviou ofícios para o ministério da Agricultura, em Brasília, para a secretaria da Agricultura, em São Paulo, pedindo informações atualizadas sobre a influenza e divulgou orientações de prevenção para os produtores rurais dos municípios do Estado.
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