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Sindicato Rural de Itapetininga lança projeto para recuperação de áreas degradadas

12 de novembro, 2019 - por FAESP/SENAR-SP

Durante evento no final de outubro, o Sindicato Rural de Itapetininga apresentou os primeiros resultados do Projeto Piloto “Recuperação de Áreas Degradadas”, mostrando que, através da colaboração de técnicos, pesquisadores e empreendedores rurais experientes, é possível tornar novamente cultiváveis áreas degradadas. Através de tecnologia, bom senso e boa vontade, o sindicato presidido por Amauri Elias Xavier pretende ajudar o homem do campo no combate à degeneração do solo por exploração continuada, erosão e ação de formigueiros.

Realizado em parceria com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de São Paulo (SENAR-SP), o programa foi realizado no terreno pertencente ao Centro de Apoio Social ao Adolescente, com análises de solo e aplicações de calcário calcítico e glifosato. O terreno foi dividido em duas partes, tendo uma sido gradeada e a outra por processo de compactação. Esta última recebeu uma segunda aplicação de glifosato. A diferença é que, dessa vez, o produto foi misturado a óleo mineral.

Com participação do agrônomo Marco Antonio de Almeida Bueno, a zootecnista da Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável (CDRS), Ana Paula Roque, e dos técnicos agropecuários Luiz Augusto de Moraes Ruivo e Daniel Pereira da Silva, o relatório aponta resultados positivos após meses de tratamento, com plantio a lanço e adubação. Para reduzir o risco de infestações, houve o plantio de aveia preta (com taxa de germinação de 60%) na área degradada e noz macadâmia como alternativa lucrativa para rentabilizar o espaço.

De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) no estudo “Estado da Arte do Recurso Solo no Mundo”, 30% das terras agricultáveis do planeta estão degradadas e os motivos disso são a erosão, a compactação, a perda da matéria orgânica e, principalmente, o desconhecimento de novas práticas do homem do campo no trato da terra.

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