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Programa Proleite promove a melhoria na produtividade leiteira e amplia renda dos pequenos produtores de Macaubal

28 de dezembro, 2018 - por FAESP/SENAR-SP

Jair dos Santos nasceu em Macaubal, uma pequena cidade no noroeste do Estado de São Paulo, com pouco mais de sete mil habitantes. A única profissão que ele exercia era a de pedreiro, mas, um novo projeto de vida começou a sair do papel, há três anos. Santos adquiriu um terreno de dois alqueires e meio e seguiu seu sonho de viver do campo e trabalhar com a pecuária leiteira.

Ele já comprava gado girolando há algum tempo, mas os animais eram mantidos em terrenos arrendados. Com o conhecimento de anos de construção civil, edificou a própria casa e transformou aquela propriedade no lar da sua família. O empreiteiro também construiu um curral e pôde reunir o pequeno rebanho. O que era apenas sonho ganhou vida.

Faltava, ainda, uma parte importante para transformar o investimento em uma pequena propriedade produtora de leite. A atividade precisava se tornar fonte de renda e sustento. Foi aí que Santos, com 44 anos, conheceu o Proleite, um programa do SENAR-AR/SP que capacita pequenos produtores no manejo intensivo de produção de leite a pasto, visando aumentar a produção e diminuir os custos da propriedade.

O Proleite foca os pequenos produtores de leite e é oferecido, em Macaubal, pelo Sindicato Rural da cidade. O programa existe desde 2007 e já atendeu 249 pequenos produtores rurais do município. “A importância da pecuária leiteira para nossa região é muito grande. A maioria das propriedades rurais é de tamanho pequeno e 90% delas são de bovinocultura de leite”, relata Ivan Alves da Silva, Presidente do Sindicato Rural.

A transformação na propriedade de Santos já se traduz em números. Há três anos, o leite produzido servia para a subsistência. Hoje, ele diminuiu o número de vacas de 30 para 20, substituiu animais improdutivos e produz 350 litros por dia, com ordenha mecânica balde ao pé. O leite é comercializado com um laticínio da região, que retira a produção a cada dois dias. Com a fala clara e simples, o produtor se diz satisfeito. “Melhorou muito e está bom. Minha mulher e eu conseguimos viver do que construímos”, afirma o produtor.

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