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Para aumentar exportação, FAESP intensifica diálogo com governo chinês

12 de agosto, 2019 - por FAESP/SENAR-SP

Nesta terça-feira (06/08), a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP) e a Associação dos Produtores de Soja e Milho (APROSOJA – São Paulo) receberam representantes da Missão do Centro de Promoção do Comércio Agrícola do Ministério da Agricultura da China. Em reunião conjunta, as entidades objetivaram estreitar os laços com o mercado chinês, apresentando a estrutura e funcionamento do sistema agrícola brasileiro e paulista, assim como os principais pontos fortes e oportunidades que o estado pode oferecer.

“Viemos propor acordos entre os dois países. Brasil e China têm uma ótima relação”, disse Zhang Lubiao, diretor-geral de Cooperação Internacional, que, anteriormente, participara de encontro sobre a importância da exportação brasileira para a China. “Meus colegas não sabiam que o Brasil é um dos nossos maiores exportadores, especialmente na questão da soja”, relatou Lubiao. “Essa relação Brasil e China já fez muita coisa, e estou feliz em ver que o Brasil fez muito mais. Vemos essa cooperação lá e aqui”, completou, esperando fazer mais acordos.

Em apresentação sobre o cenário da agropecuária nacional, Cláudio Brisolara, chefe do departamento econômico da FAESP afirmou: “temos terra disponível, mão de obra, clima e matriz energética favorável”. Acentuou que o País tem demanda internacional crescente e conciliação da produção com o meio ambiente, lamentando apenas a dificuldade na contratação de mão-de-obra. “A nossa legislação trabalhista é um ponto fraco, pois, dificulta a contratação de pessoal, já que seu custo é muito alto”, destacou.

Representando a APROSOJA São Paulo, Gustavo Chavaglia relatou as utilizações e efeitos da produção de soja no Brasil. “Aqui, a soja tem muitas aplicações, seja na alimentação, biodiesel, maquiagem e até em produtos medicinais”, disse, o também coordenador técnico da Comissão especial de Cana-de-açúcar e Energia Renovável da FAESP. Para Chavaglia, o Brasil tem capacidade para atender às demandas chinesas, pois já exporta para 186 países. “Queremos que a China conheça o Brasil, compre no Brasil e invista no Brasil”, declarou.

Acompanhado do diretor Liu Qizheng, Zhang Lubiao revelou-se impressionado com a organização do setor agrícola nacional e com o potencial das propriedades rurais brasileiras. “Espero voltar aqui novamente, com mais tempo, para conhecer os campos e fazendas onde vocês produzem tanto”, finalizou.

Estiveram presentes representantes de várias cadeias e de comissões da FAESP: Citricultura, Cana de açúcar, Avicultura, Bovinocultura de leite, Orgânicos e Grãos.


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