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O necessário Uso da Energia Solar Fotovoltaica no campo

16 de setembro, 2019 - por FAESP/SENAR-SP

Em reunião recente da Comissão Especial de Citricultura da FAESP, o Presidente do Sindicato Rural de Caconde, Ademar Pereira, discorreu sobre os benefícios do uso da energia solar fotovoltaica no meio rural. No município de Caconde, o Sistema FAESP/SENAR-SP realizou, no início do ano, um dia de campo para levar aos produtores informações sobre a nova tecnologia que tende a facilitar a vida do produtor rural. “A energia fotovoltaica é um caminho a seguir para redução da conta de luz, que cada vez mais está mais onerosa”, disse Pereira .

Atualmente no município, muitos produtores já aderiram à energia solar fotovoltaica, pois, além de sustentável, reduz significativamente o valor da fatura de energia elétrica. A FAESP levou informações sobre os benefícios da energia para outros municípios por meio de palestras com especialistas da área, difundindo cada vez mais o tema. Destacou: “a energia elétrica produzida a partir de luz solar pode ser produzida mesmo em dias nublados ou chuvosos. Quanto maior for a radiação solar, maior será a quantidade de eletricidade produzida”.

Até o fim do ano, a Resolução Normativa ANEEL nº 482/2012, que entrou em vigor em 17 de abril de 2012 e que será revista, o consumidor brasileiro pode gerar sua própria energia elétrica a partir de fontes renováveis ou cogeração qualificada e inclusive fornecer o excedente para a rede de distribuição de sua localidade. Trata-se da micro e da minigeração distribuídas de energia elétrica, inovações que podem aliar economia financeira, consciência socioambiental e autosustentabilidade.

Os estímulos à geração distribuída se justificam pelos potenciais benefícios que tal modalidade pode proporcionar ao sistema elétrico. Entre eles, está o adiamento de investimentos em expansão dos sistemas de transmissão e distribuição, o baixo impacto ambiental, a redução no carregamento das redes, a minimização das perdas e a diversificação da matriz energética.

De 1995 a 2017, a tarifa média praticada no país aumentou 50% mais do que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Como resultado, o Brasil tem hoje um dos megawatts/ hora mais caros do mundo – por volta de 243 dólares. A gestão de energia elétrica é uma questão de sobrevivência de qualquer negócio, incluindo as propriedades rurais.

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