Nota de repúdio FAESP sobre as declarações injustas do ex-presidente ao homem do campo
A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo – FAESP repudia veementemente a declaração do ex-Presidente da República feita no Rio Grande do Sul em relação aos produtores rurais.
A declaração de que “o homem do campo, o homem da terra, tem dois prazeres: um é pegar emprestado dinheiro do Governo Federal, e o outro é dar calote”, é um despropósito e uma injustiça, pois ataca integralmente um dos setores mais dinâmicos e eficientes da economia brasileira, que tem desempenhado papel de vanguarda no desenvolvimento do Brasil.
A generalização revelada na declaração demonstra desconhecimento quanto aos riscos que assolam o setor agropecuário, assim como manifesta sentimento de indiferença e hostilidade com os agricultores, trabalhadores e homens do campo.
É em razão desses heróis que o agronegócio brasileiro, mesmo em momentos de crise, gera resultados positivos para a economia e contribui para a paz social. O setor vem mantendo os investimentos, gerando empregos e superávits na balança comercial que permitem o equilíbrio das contas externas brasileiras. A abnegação do homem do campo é que abastece a mesa da população e tem contribuído para reduzir a inflação, elevando o poder de compra dos brasileiros, principalmente dos mais pobres.
Isso se deve ao suor, ao trabalho diário e árduo de cada produtor rural que vence as dificuldades climáticas, políticas e econômicas que são impostas ao seu trabalho. O setor agropecuário brasileiro é internacionalmente reconhecido pelo seu valor e competência, não deve ser agredido, mas valorizado e engrandecido.
Ao contrário do que foi lamentavelmente declarado, afirmamos, os produtores rurais são resilientes, honestos, dignos e honrados, não se acomodam nos louros, nem nos sacrifícios. São motivo de orgulho, semeadores de vida e esperança, verdadeiros protagonistas do desenvolvimento nacional. Somos todos produtores rurais e homens do campo, somos brasileiros!
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