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Lideranças entregam propostas para o G20 Agro

10 de setembro, 2024 - por FAESP

Documento final de evento em Cuiabá, no Mato Grosso, pediu mais recursos financeiros principalmente para seguro agrícola e desenvolver um código florestal semelhante ao nosso para os outros países

O setor agropecuário fez nesta segunda-feira (09), em Cuiabá, no Mato Grosso, o seu dever de casa. Após discussões que mostraram a importância do agronegócio para a economia do país, com a geração de mais de 25% dos postos de trabalho a nível nacional e participação ativa no Produto Interno Bruto (PIB) e no superávit da balança comercial, os participantes do Fórum Internacional da Agropecuária (FIAP 2024) entregaram um documento ao ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, com os principais pleitos do setor.

Para o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), Tirso Meirelles, o evento foi muito importante por reunir as lideranças nacionais e mostrar que os desafios são comuns aos produtores de todo o país. Questões como a necessidade de mais investimentos no campo, liberação de recursos para os produtores que estão sofrendo as ações das mudanças climáticas e a importância de se trabalhar para o aumento da produtividade faziam parte dos pleitos dos representantes de todos os estados.

“Esse é um documento muito importante, pois será levado pelo ministro Carlos Fávaro para a reunião dos ministros da Agricultura do G20 Agro, que acontece até esta sexta-feira. É preciso de um olhar especial para o setor, uma vez que temos o desafio de produzir cada vez mais, inovando para mitigar os efeitos das mudanças climáticas no setor agropecuário”, frisou Meirelles.

As principais recomendações apontadas no documento, entre outras, foram acelerar a implantação de capital privado para facilitar a transição para uma economia sustentável e de baixo carbono; desenvolver um portfólio de soluções de energia renovável e sustentável para impulsionar a descarbonização a curto (2030) e no longo prazo (2050), garantindo segurança energética; e criar modelos inovadores de financiamento e colaboração para apoiar a transição dos agricultores para sistemas alimentares resilientes e sustentáveis.

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