FAESP solicita revisão da suspensão determinada pela CODESP do embarque de animais vivos pelo Porto de Santos
Em ofício encaminhado ao Governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, o Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo, Fábio Meirelles, solicita revisão da suspensão determinada pela Companhia de Docas do Estado de São Paulo – CODESP – do embarque de animais vivos pelo Porto de Santos.
A decisão foi fundamentada em parecer da Agência Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQ, como medida preventiva, mas, sem o devido esclarecimento das razões que motivaram o referido ato.
No ofício, o Presidente da FAESP esclarece que o Complexo Portuário de Santos, um dos mais modernos da América Latina, responde pela exportação de mais de um quarto da balança comercial brasileira, possui acessos terrestres pelas rodovias Anchieta e Imigrantes e pelas ferrovias Ferroban e MRS.
“A exportação de carga viva é algo relativamente comum, em muitos casos trata-se de exigência dos países importadores em razão de seus usos e costumes, para tanto, são devidamente respeitadas e cumpridas todas as regras sanitárias nacionais e internacionais, determinadas pela Organização Mundial de Saúde Animal – OIE. Todas as exportações são acompanhadas de equipe qualificada de apoio composta por vaqueiros e veterinários para garantir o bem-estar e a saúde dos animais transportados, além disso, são garantidas a alimentação e hidratação, o que permite a comercialização de animais em perfeitas condições de saúde. A exportação de carga viva é uma atividade socioeconômica com enorme expressividade na balança comercial, geradora de recursos econômicos que contribuem para melhor distribuição de renda ao País. Diante do exposto, o Presidente da FAESP, Fábio Meirelles, solicita ao Governador, Geraldo Alckmin, a revisão da suspensão determinada pela CODESP, de forma a permitir a regular exportação de carga viva, a atividade que tem caráter socioeconômico, observa as legislações sanitárias nacionais e internacionais, bem como contribui no superávit da balança comercial brasileira”.
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