FAESP repercute caso do “mal da vaca louca” confirmado no Pará
A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP) acompanha as ações do Ministério da Agricultura após confirmação, no Pará, de um novo caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) – conhecida popularmente como “mal da vaca louca”. Por se tratar de um caso isolado e pontual, a FAESP sugere que o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, negocie com a China para que todos os outros estados possam continuar a exportar a carne para o país asiático, por conta da dimensão geográfica do Brasil.
Fávaro confirmou o caso do mal da vaca louca na noite da última quarta-feira (22/02). Segundo o vice-presidente da Federação, Tirso Meirelles, a confirmação de um novo caso da doença no País tem repercussões para as exportações brasileiras, principalmente com a China, a maior compradora de carne bovina do Brasil.
O ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) anunciou ontem a suspensão de exportação de carne bovina à China. O autoembargo foi determinado por conta da formalidade dos protocolos sanitários. O ministro descartou qualquer risco no consumo da carne para a população brasileira.
Os últimos casos da doença foram registrados no Brasil no ano de 2021, em Nova Canaã do Norte (MT) e em Belo Horizonte (MG). O País permaneceu sem enviar carne bovina à China entre setembro e dezembro daquele ano.
O protocolo assinado entre Brasil e China em 2015 estabelece o autoembargo nas exportações ao país asiático quando uma nova ocorrência de vaca louca é identificada no Brasil. Quando as exportações são suspensas por esse motivo, o Ministério da Agricultura envia dados às autoridades chinesas para que a situação de risco seja analisada, e as vendas de carne, liberadas.
A contraprova para a verificação da tipificação ainda ocorre no Canadá e deve ser divulgada nos próximos dias, segundo Fávaro.
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