FAESP projeta marco histórico para cana-de-açúcar em 2019
Depois de um ano de dificuldades , a Comissão de Cana-de-açúcar e Energia Elétrica, da Federação da Agricultura de Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP), prevê um 2019 repleto de conquistas e avanços, sem perder de vista os entraves enfrentados ao longo de 2018. “Foi um ano para discutir e planejar as políticas públicas brasileiras, mas tivemos dificuldades devido ao cenário geral de nosso país”, comentou Edison José Ustulin, coordenador da Comissão.
Diz que apesar dos avanços nas questões trabalhistas e ambientais, é preciso aprimorar o seguro rural, com redução de juros na concessão de créditos. Entretanto, para Ustulin, o ano que está terminando ficou marcado por uma grande frustração. “Queríamos ter conseguido um acordo com o CONSECANA para melhorar os preços para o produtor de cana-de-açúcar, porque não podemos continuar com essa defasagem”, afirmou.
Contudo, o ano de 2018 rendeu conquistas ao produtor de cana-de-açúcar, como a evolução do programa RenovaBio, que visa traçar estratégias para reconhecer a importância dos biocombustíveis na matriz energética brasileira e mitigar a emissão de gases de efeito estufa (GEE). “Em 2019, teremos a consagração do etanol na matriz energética brasileira”, disse, lembrando que isso aumentará a demanda por cana-de-açúcar e seus derivados.
Sobre as perspectivas para o ano que vem, Edison José Ustulin acredita que será imprescindível o investimento em pesquisa. “Precisamos de planejamento, adaptação das políticas públicas e avanço tecnológico”, indicou. Contando com os resultados de um ano inteiro de negociações e articulações, Ustulin projeta: “2019 será um ano em que teremos um marco histórico e regulatório para a cana-de-açúcar”.
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