FAESP Informa: Reconhecimento internacional das áreas livres sem vacinação é uma vitória da pecuária brasileira
A Avaliação técnica favorável da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), por meio de comitê específico, quanto ao reconhecimento do Paraná, do Rio Grande do Sul e do Bloco I (Acre, Rondônia e parte do Amazonas e do Mato Grosso) como áreas livres sem vacinação é uma grande vitória da pecuária brasileira.
É importante ressaltar que o pleito favorável do comitê será novamente avaliado durante a 88ª Sessão Geral da Assembleia Mundial dos Delegados da OIE, que ocorrerá no período de 22 a 28 de maio deste ano, e temos todos os motivos para crer que será ratificado.
Os Estados citados avançaram muito para obtenção desse almejado status e agora serão recompensados com o reconhecimento internacional, dessa maneira, além da diminuição dos custos de produção, bem como do risco de lesões no arrebanhamento dos animais, as novas áreas sem vacinação, após a ratificação do status poderão realizar o trabalho de abertura de novos mercados, com melhores remunerações, trazendo ganhos para toda a cadeia produtiva.
“É muito importante ressaltar que a FAESP lutou muito para que a vacinação no estado de São Paulo fosse retirada em 2021, entretanto como o Estado e o Bloco não estavam preparados não conseguimos efetivar essa ação, continuamos a trabalhar para que São Paulo retire a vacinação em 2022”, pondera Fábio de Salles Meirelles, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP).
A FAESP trabalhou ativamente para que o Estado de São Paulo conquistasse o status de livre de febre aftosa sem vacinação ainda em 2021. Porém algumas ações no Plano Estratégico do PNEFA não avançaram na velocidade pretendida, e por isso, o cronograma para a retirada da imunização da aftosa ficou para o final de 2022. A FAESP segue monitorando a execução do PNEFA no Estado de São Paulo e mantendo contato com outros estados por meio da Comissão de Coordenação dos Grupos de Estados (CCGE) do Bloco IV, grupo o qual a FAESP presidiu por 2 anos, com amplo reconhecimento do MAPA e dos 11 Estados componentes do bloco quanto à qualidade do trabalho executado.
“Entendemos que a Defesa Agropecuária no Estado de São Paulo ainda possui fragilidades e espaço para melhorias, o trabalho no momento está focado em entender como podemos melhorar a vigilância no trânsito de animais que vêm de fora, visto que a necessidade de barreiras físicas requer altos investimentos e contratação de pessoal, o que seria difícil implementar na atual conjuntura. Ademais, temos a questão do fundo privado, imprescindível para o produtor, para que este tenha segurança que seu rebanho e investimento estarão protegidos com a retirada da vacina. Por fim, todas essas medidas devem se somar ao fato de que para termos sucesso precisamos de um sistema de defesa agropecuária forte e preparado para emergências. A FAESP é e sempre será parceira de todos os organismos de defesa, sejam eles estaduais ou federais, e coloca-se inteiramente a disposição para cooperar e levar ao setor privado as informações que o produtor precisa”.
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