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Estiagem ocasiona alta de quase 50% no feijão

03 de dezembro, 2019 - por FAESP/SENAR-SP

O feijão carioca chegará mais caro nas gôndolas dos supermercados e esse aumento pode ser tão alto quanto a ponto de a leguminosa se tornar mais uma vilã da inflação no fim do ano, acompanhando as carnes.

Os preços ao produtor subiram quase 50% em apenas um mês, indo para uma média de R$245 a saca em novembro. Em relação ao ano passado, o aumento é de 150%. A alta no campo se dá por uma oferta abaixo do esperado na terceira das três safras da atual temporada, por conta de problemas climáticos em São Paulo e principalmente no Paraná.

Além disso, os estoques que já estavam particularmente baixos em virtude de estiagens que também afetaram a primeira e segunda safra. A relação entre oferta e demanda demorará a se estabilizar e deverá acontecer somente em maio do ano que vem.

“A alta do preço do feijão está relacionada à estiagem prolongada que passamos, poucos produtores conseguiram colher, a não ser quem produz com irrigação. Assim, falta produto e o preço sobe”, afirma Marcio Vassoler, coordenador da Comissão Técnica de Grãos da FAESP.

No momento os produtos mais rentáveis para o homem do campo são o milho e a soja.

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