Conheça como foi produzido o troféu dos ganhadores do Concurso de Presépios
O troféu do Concurso de Presépios é uma verdadeira homenagem à arte, à história e à sustentabilidade. Cada peça foi cuidadosamente elaborada com madeiras recicladas e reaproveitadas, que trazem consigo histórias únicas e valores de preservação ambiental. A Araucária, retirada de um fundo de gaveta de um móvel descartado em Sengés-PR e o Cedro, proveniente de uma porta antiga de uma casa demolida, são apenas alguns exemplos de materiais que receberam nova vida nas mãos dos artesãos.
Madeiras como a Sucupira, retirada de um mourão de cerca de São Domingos-GO, e a Cabreúva, de uma carroça antiga de Bocaina-SP, mostram o quanto a reutilização de recursos naturais pode transformar objetos do cotidiano em peças de valor. Além disso, o Pau-Brasil, oriundo de um mourão de cerca de uma fazenda centenária em Jacareí-SP, e o Roxinho, proveniente de retalhos de fábrica de carroceria de caminhão em Torrinha-SP, reforçam a importância da preservação de espécies nativas e da história local.
A sustentabilidade é o fio condutor desse projeto. Assim, temos, de Botucatu-SP, a reutilização de materiais como o Ipê, obtido de um assoalho descartado, o Pinho Canadense, de uma caixa de bacalhau e a Imbuia, retirada de uma guarda de cama. O Urucurana, que veio de uma árvore tombada por um raio em Tapiraí-SP, e o Amarelinho, um retalho gentilmente cedido por uma fábrica em Brotas-SP, completam esse ciclo de reaproveitamento.
Por fim, a Canela, de um tronco de poda urbana de Barra Bonita-SP, e a Peroba Rosa, proveniente de um batente de porta de uma casa demolida em São Roque de Minas-MG, reforçam a mensagem de que cada madeira tem uma história e merece ser valorizada.
Essas madeiras, com suas origens tão diversas e carregadas de significado, fazem com que cada troféu do Concurso de Presépios seja mais do que um prêmio: são pedaços de história que promovem a sustentabilidade e a continuidade da arte artesanal.
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