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Comissões Técnicas – FAESP debate prioridades e define ações para o setor de Avicultura e Suinocultura

13 de julho, 2023 - por FAESP

Reunião tratou de influenza aviária e critérios para julgamento e destino de carcaças

A reunião da Comissão Técnica de Avicultura e Suinocultura da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP), que ocorreu na última quinta-feira (6), iniciou seus trabalhos com apresentação sobre o panorama de mercado com ênfase nos preços das commodities e nos valores e volumes de exportação do frango, ovos e suínos no Estado de São Paulo e no Brasil.

Um dos principais itens de pauta, a situação da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) foi amplamente discutido pela Comissão. Na oportunidade, Luciano Lagatta, diretor da Divisão de Saúde Animal do Grupo Especial de Atendimento às Suspeitas de Enfermidades Emergenciais (GEASE), segmento da Coordenadoria de Defesa Agropecuária da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento (SAA), apresentou as ações de vigilância ativa realizadas pela CDA, mapa de risco para o estado e um panorama do número de ocorrências no estado paulista. Aproveitando a oportunidade para esclarecer diversas dúvidas dos produtores presentes na reunião

Lagatta detalhou as ações que estão sendo realizadas para entender a dinâmica dos casos registrados e para mitigar os riscos de a doença chegar a regiões produtoras de aves comerciais. Até o momento da reunião, São Paulo registrou três municípios com ocorrência da influenza aviária, todos no litoral (Guarujá, Ubatuba e Caraguatatuba). Os resultados positivos foram em aves marinhas, da espécie trinta-reis.

“É importante reforçar que, até o momento, não houve casos em aves comerciais, e havendo qualquer situação de emergência, estamos preparados para realizar uma atuação frente a um foco da doença, conforme estabelecido no nosso plano de contingência”, disse Lagatta.

A situação de condenação e destinação de carcaças de aves e suínos também foi discutida, abordando a dinâmica de trabalho do Serviço de Inspeção Federal (SIF) do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). Para esse tema, a reunião contou com a participação de Fernando Fagundes, chefe da Divisão de Inspeção do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do MAPA, que falou sobre os critérios para a condenação e os procedimentos relativos às atividades de inspeção ante e post mortem.

Ainda durante a reunião, o coordenador da Comissão Técnica de Avicultura e Suinocultura, Marco Aurélio Callegari, apontou a questão estabelecida pela nova Portaria nº 798, pela qual o MAPA regulamentou regras para a fabricação e emprego de produtos destinados à alimentação animal com medicamentos de uso veterinário.

“Essa é uma medida que vai interferir muito na suinocultura do Estado de São Paulo, já que grande parte dos produtores possuem fábricas de rações independentes”, destacou Callegari.

Como deliberação, a equipe técnica da FAESP irá solicitar uma reunião com o Ministério da Agricultura para buscar maior entendimento quanto à nova legislação que estabelece as medidas que devem ser aplicadas para o uso racional de medicamentos na cadeia de alimentação animal, bem como entender o seu real impacto no setor produtivo.

No item “outros assuntos de interesse do setor”, o segmento da suinocultura apresentou uma questão tributária de grande relevância, que receberá o acompanhamento da FAESP, conforme deliberação da Comissão. Além disso, durante a mesma discussão, o tema CADEC foi abordado, com a apresentação de um pedido de participação de técnicos da FAESP nas reuniões das referidas CADECS.

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