Comissão técnica da FAESP recebe secretário da Aquicultura
Em evento na terça-feira (25/05), a Comissão Técnica de Aquicultura da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP) se reuniu com membros do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) para discutir as principais necessidades e rumos necessários para este setor. Na ocasião, houve a apresentação do Plano de Desenvolvimento da Aquicultura (PNDA), que ainda está em fase de elaboração, mas deve ser oficializado até o final do ano.
A programação de palestras e debates foi aberta por Tirso de Salles Meirelles, vice-presidente da FAESP, que reforçou a importância de um trabalho coletivo. “Há um grande desafio de comercialização nesse setor, mas essa comunidade vem lutando para desenvolver a cadeia de comercialização como um todo”, disse ele, recomendando uma parceria com o Sistema S. “Precisamos estabelecer condições para agregar valor ao produto, não deixá-lo a mercê do processo como um todo. Isso provoca o “desaparecimento” do piscicultor”, completou.
Mediado por Eduardo Ono, presidente da Comissão Nacional Aquicultura da CNA, o bate-papo prosseguiu com um discurso de Jorge Seif, secretário de aquicultura e pesca. “Estamos em um momento de muito movimento político, envolvendo o presidente e ministros, em prol da pesca, algo que, anteriormente, não tinha visibilidade”, revelou Seif, afirmando que Secretaria Nacional de Pesca e Aquicultura é a segunda mais solicitada, apenas atrás da voltada à saúde. “Se vocês precisarem de qualquer coisa do secretário da pesca, pois, peçam que vamos lá”.
Superintendente da federal da agricultura, Andréa Moura defendeu a organização da pesca junto ao setor de agricultura. “Tereza Cristina acha necessário organizar as demandas do estado para o desenvolvimento da agricultura e pesca e São Paulo é um polo relevante”, garantiu a representante do MAPA. Moura também afirmou que reuniões como a sediada pela FAESP são essenciais para o segmento. “Há enfrentamentos no setor de extrema importância, assim como um apoio e reuniões importantes, como a que foi sediada pela federação”.
Como resultado do encontro, foram formados pequenos grupos para coordenar iniciativas para melhorar a comercialização do pescado, desde ações de marketing, incentivos à pesquisa, aplicação de novas tecnologias e um fundo para auxiliar o pequeno e médio produtor.
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