Comissão de Cana-de-açúcar da FAESP intensifica debates sobre RenovaBio e CONSECANA
Em 21 de novembro, a Comissão Especial de Cana-de-açúcar e Energia Renovável da FAESP (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo) se reuniu para intensificar os debates sobre o RenovaBio, programa que visa traçar estratégias para reconhecer a importância dos biocombustíveis na matriz energética brasileira e mitigar a emissão de gases de efeito estufa (GEE), e a respeito de um modelo de preços alternativo ao CONSECANA.
O evento recebeu o chefe geral da Embrapa Meio Ambiente, Marcelo Morandi, a pesquisadora Nilza Patrícia Ramos – também da Embrapa – e o pesquisador do PECEGE/ESALQ/USP, Haroldo Torres da Silva, para detalhar as propostas. “Apresentei alternativas para a redução da volatilidade do preço enfrentado pelo produtor na comercialização de cana-de-açúcar”, comentou Haroldo.
Assim, membros da Comissão Especial de Cana-de-açúcar e Energia Renovável, como o presidente do Sindicado Rural de Ituverava, Gustavo Chavaglia, o presidente do Sindicato Rural de Charqueada, Milton Luiz Sarto, e o diretor do Sindicato Rural de Penápolis, Nelson Perez Jr., tiveram uma conversa aberta sobre os rumos do RenovaBio com os técnicos da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). “Fizemos grandes debates e passamos nossas demandas à presidência, que irá deliberar todas as ações que vamos tomar”, disse Sarto.
Entre diálogos a respeito das perspectivas de mercado, preços da cana-de-açúcar e os custos de produção, a Comissão Especial de Cana-de-açúcar e Energia Renovável está discutindo o estudo de um modelo de referência de preços alternativo ao oferecido pelo CONSECANA. “Estamos atrás de uma nova precificação da cana-de-açúcar, para que seja mais justa. Assuntos como esse, que foram debatidos aqui, ajudam a resolver boa parte dos problemas enfrentados pelo setor”, afirmou Nelson Perez Jr, a defasagem da precificação atual.
“Nesse caso específico, estamos trazendo vários temas importantes para avaliação da Comissão Especial de Cana-de-açúcar e Energia Renovável, entre eles: a remuneração via CONSECANA, situação ambiental frente queimadas, por exemplo”, falou Gustavo Chavaglia, resumindo as atividades do dia. “O que nós fazemos é defender os interesses dos produtores de cana-de-açúcar para que a gente possa permanecer em atividade, continuando a investir e a avançar”, complementou o coordenador da Comissão, Edison José Ustulin.
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