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Peste suína na China pode impulsionar exportação brasileira

09 de maio, 2019 - por FAESP/SENAR-SP

A suinocultura da China tem sido gravemente afetada pelo avanço da peste suína africana, com perdas estimadas de até 35% na produção do país somente neste ano, o que deve causar impacto no mercado mundial – uma vez que o país responde por metade da produção mundial do alimento.

Entretanto, a crise chinesa, que já dizimou entre 150 e 200 milhões de suínos desde 2018, pode impulsionar a exportação de produtos de proteína animal, inclusive do Brasil, que se prepara para atender a demanda asiática com um aumento entre 200 e 300 mil toneladas.

Fatal para animais, mas não prejudicial aos seres humanos, a peste suína deve abrir o mercado chinês para a carne brasileira. “Infelizmente, é uma oportunidade casual. Se espera um déficit no segundo semestre, pois houve um grande abate na China”, diz Olinto Rodrigues de Arruda, membro da Comissão Técnica e Avicultura e Suinocultura da FAESP, “Se você faz um bom trabalho, oferecendo carne de qualidade, a tendência é que o Brasil permaneça exportando para a China. O Brasil tem condições para suprir esta alta demanda dos chineses”.

Durante as próximas semanas, Tereza Cristina, ministra da Agricultura passará por quatro países do continente asiático – Japão, China, Vietnã e Indonésia -, o que deve viabilizar uma abertura de mercado para a produção brasileira. “É uma oportunidade para o Brasil se colocar, já temos grandes rebanhos de aves, bovinos e suínos. Temos espaços para colocar nossas proteínas à disposição do governo chinês, mas para isso temos de ter estratégia, conversa”, destacou a ministra, durante uma entrevista para a imprensa.

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