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1ª Reunião sobre vigilância no trânsito nacional e internacional de animais e produtos pecuários

04 de dezembro, 2018 - por FAESP/SENAR-SP

Hoje, na abertura da 1ª Reunião sobre vigilância no trânsito nacional e internacional de animais e produtos pecuários, que está sendo realizada na Faesp, Júlio Cesar Augusto Pompei, coordenador da Panaftosa afirmou sobre a situação da febre aftosa e a última etapa do PHEFA na América do Sul e que as Américas livres de vacinação contra a febre aftosa não é um sonho impossível, uma “quimera”, mas futuro próximo. Disse que, para tanto, os serviços sanitários sul americanos estão se reunindo com a iniciativa privada de seus países, para campanha de vacinação na Venezuela. “É um projeto que o Brasil tem interesse estratégico por causa da fronteira, e todo o investimento feito na erradicação da aftosa é principalmente para obtermos maior segurança na região. Nós temos que interromper a circulação do vírus da aftosa na região (Colômbia e Venezuela). E, obviamente, dar condições ao setor privado e ao serviço veterinário oficial da Venezuela para realizarem trabalho de longo prazo na erradicação e prevenção da doença”, diz. O Brasil não apresenta um foco da doença, desde 2006, e estudos do Centro Pan-Americano de Febre Aftosa (Panaftosa) mostram que o gado pode prescindir da vacina, após cinco anos.

Pompei reiterou quer o Centro Pan-Americano de Febre Aftosa (Panaftosa) está coordenando, por determinação dos países membros da Comissão Sul Americana da Luta Contra febre aftosa (Cosalfa), um plano de vacinação contra a doença no rebanho bovino e bubalino da Venezuela, durante dois anos, podendo ser prorrogados por mais dois anos. Para tanto, buscará a criação de um fundo privado para empregar nas ações de defesa, como a contratação de vacinadores, aluguéis de carros para campanhas de vacinação, compra de pistolas para aplicação das vacinas e estruturação da cadeia de frio para a conservação das vacinas. Os países buscarão apoiar as ações com o envio de profissionais e doação de vacina contra a doença.

Na abertura do evento, o Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo, Fábio Meirelles disse que a vigilância no trânsito animal e internacional de animais e produtos pecuários tem sido preocupação constante da instituição, que vem realizando um trabalho profícuo neste sentido com o CNPC – Conselho Nacional de Pecuária de Corte

Declarou que a FAESP defende a antecipação do status de área de livre aftosa sem vacinação e a criação de um fundo privado, com fins indenizatórios e educacionais, seguindo os exemplos dos estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Goiás.

Presentes na abertura do evento representantes do MAPA, FAESP, SAA, CDA, FONESA: Arnaldo Manuel de Souza Machado Borges, Presidente da ABCZ, Sérgio Rocha Muniz, Diretor Presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Amazonas – ADAF, Inacio Afonso Kroetz, Diretor Presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, Fernando Gomes Buchala, Coordenador de Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo, Mario Sergio Tomazela, Coordenador Substituto de Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo, Luiz Alberto Rincoski Faria, Diretor-Presidente da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina, Judi Maria da Nóbrega, Diretora Substituta do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Guilherme Henrique Figueiredo Marques, Diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Luciano Chiochetta, Diretor Presidente da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal, e Júlio César Augusto Pompei, Coordenador da Cooperação Técnica do Centro Panamericano de Febre Aftosa (Panaftosa).

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