Sistema FAESP/SENAR-SP apoia campanha educativa contra incêndios florestais nas cancelas de pedágios
O Sistema FAESP/SENAR-SP – Federação da Agricultura do Estado de São Paulo e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – ao lado dos Sindicatos Rurais em todo o Estado, está apoiando a campanha institucional “Operação Corta-Fogo”, promovida pelo Governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (SIMA). Ciente da importância de conscientizar a população sobre os riscos de incêndios florestais.
O Sistema FAESP/SENAR-SP firmou parceria para que fossem aplicados adesivos com mensagens informativas nas cancelas de todas as praças de pedágio das rodovias que fazem parte do Programa de Concessões Rodoviárias, regulado e fiscalizado pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo, a Artesp, que também é responsável pela veiculação de mensagens de alerta inseridas nos painéis eletrônicos das rodovias.
Ao passar por esses locais, os motoristas poderão ler mensagens como: não solte balões, não queime lixo, não jogue bitucas de cigarro, não faça fogueiras. Os alertas procuram chamam a atenção sobre os principais gestos que podem causar desastres ambientais.
Nesse período, os riscos de incêndios se acentuam – ainda mais com a ausência de chuvas neste ano atípico. Cientes disso, o Sistema FAESP/SENAR-SP e os Sindicatos Rurais atuam continuamente no sentido de realizar campanhas educativas que possam criar conscientização, levando informações para os produtores rurais e para a população de um modo geral. “É fundamental a união das entidades, reforçando a prevenção para toda a sociedade, principalmente nesse ano, e nesse período crítico para o produtor rural, com a crise hídrica que enfrentamos e os demais fatores climáticos que vem afligindo o Estado”, declara Fábio de Salles Meirelles, presidente da FAESP.
De fato esta é uma questão crítica, e os produtores são os principais interessados em proteger o meio ambiente. De acordo com a SIMA, só em 2020 foram registrados 269 focos com a queima de mais de 21 mil hectares de mata. Entre as causas identificadas, por exemplo, estão a queima de lixo, vandalismo e queda de balão, entre outros.
A Operação Corta-Fogo está atualmente em sua fase vermelha, que começou em junho e segue até outubro, com prioridade para as ações de combate ao fogo e de fiscalização repressiva, bem como o reforço nas estratégias de comunicação e campanhas preventivas. A fase verde inclui planejamento, de janeiro a março, e avaliação, de novembro a dezembro, e a amarela, realizada durante abril e maio, tem foco nas atividades de treinamento, capacitação, elaboração e revisão de planos preventivos e de contingência.
A Operação é integrada por diversos órgãos estaduais como a Coordenadoria Estadual de Proteção Defesa Civil (CEPDEC), o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar Ambiental, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), a Fundação Florestal (FF) e o Instituto Florestal (IF). A coordenação do sistema é realizada pela SIMA, por intermédio da Coordenadoria de Fiscalização e Biodiversidade.
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