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Setor de Equinocultura fecha ano com resultados positivos

26 de dezembro, 2019 - por FAESP/SENAR-SP

Apesar de fatores como a valorização dos grãos, que impactou diretamente nos altos preços de rações balanceadas e da alta do dólar, que impactou no preço de fertilizantes, sais minerais e medicamentos – que gerou uma redução na criação de cavalos – as estimativas gerais para este ano são positivas.

2019 foi um ano no qual os eventos relacionados às raças nacionais se mantiveram em muito bom nível, demonstrando que o aprimoramento de seleção zootécnica manteve-se em evolução”, afirma Marcelo Leite Vasco de Toledo, Coordenador da Comissão Técnica de Equinocultura da FAESP.

“Tanto o Mangalarga, Mangalarga Marchador quanto o Muares de Marcha brilharam nas exposições e copas de marcha. As raças de esporte, provas como o Quarto de Milha, bateram recorde de inscrições na inauguração do novo recinto e exposições de Araçatuba em julho de 2019”, relata.

No que tange a comercialização, a elite continua muito valorizada enquanto os animais intermediários continuam com um mercado mais travado. Outro fator que está sendo importante no mercado é o custo de produção, porém a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) prevê para o próximo ano uma alta do Valor Bruto da Produção (VBP) e do PIB, além do crescimento do financiamento privado e maior atuação internacional.

“Nossa expectativa é que a economia brasileira cresça, aumentando o poder aquisitivo da população. A equinocultura está muito ligada à economia, de modo que manter um cavalo nos dias atuais assemelha-se a pagar uma boa escola ao filho.”

“Esperamos que o cenário econômico mude para uma maior valorização e procura de recursos animais”, completa Marcelo.

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