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Rumo à erradicação, SP registra recorde na vacinação contra brucelose

24 de janeiro, 2020 - por FAESP/SENAR-SP

A Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo informou que registrou um novo recorde de vacinação contra brucelose, atingindo a marca de 95,27% de fêmeas bovídeas (bovinas e bubalinas), com idade entre três e oito meses, imunizadas em 2019 – número superior ao índice de 2018, de 94,23%. Isto significa que, do total de 843.168 fêmeas, 803.626 foram vacinadas.

Em relação ao ano, anterior houve redução no número de fêmeas na faixa etária de vacinação obrigatória. Em 2018, foi registrado um total de 887.357 fêmeas. Os dados são do sistema informatizado Gestão de Defesa Animal e Vegetal (Gedave), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado, em ação conduzida pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária.

A vacinação contra a brucelose é obrigatória no Estado desde 2002 e feita uma única vez na vida das fêmeas bovinas ou bubalinas. Considerando a taxa de adesão à vacina, o criador tem demonstrado consciência sobre a importância de manter os animais vacinados, uma vez que, no caso da brucelose, a medicação irá proteger as fêmeas bovídeas durante toda a vida, evitando prejuízo econômico.

Uma zoonose (doença que acomete os animais e o homem) infectocontagiosa é causada pela bactéria Brucella abortus, a brucelose pode causar aborto, nascimento de bezerros fracos, retenção de placenta, repetição de cio e descargas uterinas com grande eliminação da bactéria, além de inflamação nos testículos.

Para erradicar a doença, a própria Secretaria da Agricultura definiu em 13 de janeiro que a responsabilidade pelo Programa de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal será regionalizada. Tal medida procura atender e respeitar as diferenças apresentadas entre a agropecuária em cada estado brasileiro. Em São Paulo, por exemplo, é a tuberculose que mais atinge os rebanhos.

“Com as novas diretrizes do plano estratégico, os Estados terão que trabalhar mais focados para alcançarem os objetivos contando muito com a participação do setor privado. Também precisamos trabalhar forte no Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal (PNCETB)”, diz Wander Bastos, coordenador da Comissão de Bovinocultura de Leite da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP).

A vacinação deve ser realizada por um profissional médico veterinário, devido ao risco de infecção ao manipulador. O profissional, além de garantir a correta aplicação e cuidados de manipulação, fornece o atestado de vacinação ao produtor.

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