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Projeto de Organização Comunitária Rural Paulista Contra o Novo Coronavírus chama atenção no interior paulista

11 de fevereiro, 2021 - por FAESP/SENAR-SP

Um dos maiores símbolos da luta contra o Coronavírus é também motivo de orgulho e destaque para mais um projeto do SENAR-SP, o projeto Organização Comunitária Rural Paulista Contra o Novo Coronavírus. Desenvolvido em diversas regiões de São Paulo, o projeto ultrapassou a produção de 3 milhões de máscaras para o Estado.

Com esta atividade, em razão da pandemia, o SENAR-SP orienta quanto à prevenção ao contágio, ao uso correto das máscaras e à confecção deste equipamento de proteção individual. É destinada para toda a população, e principalmente àquela ligada ao agronegócio, aos equipamentos de saúde, sejam hospitais, postos de saúde, centros de referência e demais que apresentarem as necessidades.

O SENAR-SP, sob as orientações do Presidente, Fábio Meirelles, atua em benefício do setor agrícola, assegurando ao homem do campo capacitação profissional e promoção social, criando condições de aprimoramento nas atividades e ações no meio rural paulista. Desta forma, o projeto Organização Comunitária Rural Paulista Contra o Novo Coronavírus, iniciado em 2020, complementa as ações de saúde preventivas atreladas às ações de Organização Comunitária da área da Promoção Social.

Boas ações em prol do produtor rural

Em Pardinho, munícipio no interior paulista com cerca de 6 mil habitantes de acordo com o senso 2020 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Sindicato Rural continua a confeccionar máscaras.

A Fazenda Real, propriedade da cidade envolvida no projeto, irá entregar 2 máscaras de tecido a cada colhedor e, com a ajuda de Luciane Correia, coordenadora do SENAR-SP na região de Pardinho, irá também proteger os familiares destes colhedores com a entrega das máscaras de TNT e orientações. As orientações fornecidas pelo SENAR-SP serão impressas e coladas nos ônibus da Colheita.

Um símbolo de luta e proteção

As máscaras protegem especialmente contra a transmissão, evitando que gotículas contaminadas se espalhem durante a fala, tosse ou espirro. São de uso estritamente individual e devem ser acompanhadas das demais precauções contra a infecção do vírus.

Para ser uma barreira física eficiente, a máscara precisa ter, pelo menos, duas camadas de tecido. Podem ser feitas com tecido de algodão, tricoline, TNT ou outros tecidos, desde que desenhadas e higienizadas corretamente. Neste projeto priorizou-se a de TNT, pois atende inclusive aos equipamentos de saúde, além do uso comunitário.

Deve ser feita nas medidas corretas cobrindo totalmente a boca e o nariz e estar bem ajustada ao rosto, sem deixar espaços nas laterais. O tempo de uso recomendado destas máscaras é de até duas horas. Após esse período, a máscara deve ser substituída por outra e acondicionada de forma apropriada.

No entanto, os médicos chamam a atenção para o fato de que apenas o uso dessas máscaras não previne a doença e nem que as pessoas se contaminem, sendo o isolamento social a orientação mais válida para o momento, juntamente com as práticas sanitárias corretas, como higiene e procedimentos corretos de tosse, espirro e fala.

Operacionalização

Para atingir os objetivos e as metas, o Sindicato Rural é responsável pela estruturação de todo o trabalho, na lógica da organização comunitária. O Sindicato terá fundamental participação em: contratação dos profissionais para a confecção e orientação de boas práticas sanitárias, compra e/ou recebimento de materiais e na logística de distribuição das máscaras.

“Comecei aqui no sindicato como voluntária, durante a pandemia, para fazer máscaras. Era um total de 50 mil máscaras. Com 5 ou 6 meses, eu tinha um desejo no meu coração de ter umas máquinas industriais, ter meu ateliê de costura e, de repente, tudo aconteceu no sindicato”, conta Josefina Guaçu, voluntária para a produção de máscaras no município, “Comentando com a coordenadora do SENAR-SP aqui em Pardinho, Luciane, ela me deu essa oportunidade e abriu minha firma. Assim a gente começou [a produzir máscaras] e eu sou muito agradecida, era um sonho que eu tinha há muitos anos e acabou acontecendo”, finaliza.

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