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PIB paulista cresce 0,8% em 2023

31 de maio, 2024 - por FAESP

O setor agropecuário é destaque e cresceu 3,6%

O PIB do Estado de São Paulo atingiu R$ 3.218 bilhões em 2023, representando aproximadamente 30% do PIB nacional. O PIB do Estado cresceu 0,8% no acumulado dos quatro trimestres de 2023, enquanto a agropecuária se expandiu 3,6%, os serviços 1,5%, e a indústria teve uma redução de 0,1%. Este é um dos retratos da economia compilados pelo Radar Macroeconômico de abril, elaborado pelo Departamento Econômico da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp).

Balança

Em abril a balança comercial brasileira registrou US$ 30,9 bilhões em exportações e US$ 21,9 bilhões em importações, resultando em um saldo de US$ 9 bilhões, um crescimento de 13,7% em relação a abril de 2023.

Renda

A renda disponível das famílias aumentou 9,4% em fevereiro de 2024, alcançando R$ 532 bilhões. O rendimento médio total efetivo subiu 4,2%, chegando a R$ 3.412,00. O endividamento das famílias com o Sistema Financeiro foi de 47,9%, reduzindo 0,8 p.p. em relação ao ano anterior.

Emprego

Dados do IBGE mostram que em março, a taxa de desocupação teve alta de 7,9% em comparação com o mesmo mês do ano passado. Entretanto, a população total ocupada (100,2 milhões) aumentou 2,4% em relação ao mesmo período. No primeiro trimestre de 2024, a taxa média de desocupação foi de 7,7%, a menor desde 2015, evidenciando a expectativa de melhora no mercado de trabalho.

Inflação

Com o dado de abril de 2024, a inflação dos últimos 12 meses, medida pelo IPCA, foi de 3,69%. O IPCA subiu 0,38% no mês, com as maiores altas nos setores de saúde (1,16%) e alimentos (0,7%). Segundo o IBGE, o reajuste dos medicamentos pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos de até 4,5% foi o principal motivo pela alta do setor de saúde, enquanto a alta do setor de alimentos foi consequência da baixa produtividade de alguns itens em função de adversidades climáticas.

Commodities

Com relação ao índice de commodities, houve aumento para os três setores – metal (14,6%), energia (7,7%) e agropecuária (3,5%), gerando expectativa de alta nos preços.

Câmbio

Quanto à taxa de câmbio nominal, a média foi de R$ 5,13 por dólar em abril, alta e 3% frente ao mês anterior. No contexto externo, um dos fatores que contribuíram para a desvalorização foi aumento da curva de juros norte americano, devido à desaceleração lenta da inflação dos EUA, o que valorizou o dólar internacionalmente.

Para acessar o relatório completo, clique no link abaixo. Outras informações relevantes sobre o setor podem ser acessadas através do Painel de Dados da Faesp.

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