Países produtores destacam crise no setor, na 124ª Sessão do Conselho Internacional do Café
Segundo relato do Presidente da Comissão Especial de Cafeicultura da FAESP, Guilherme Salomão Vicentini, enviado de Nairóbi, Quênia, onde está participando da 123.a reunião do Conselho Internacional do Café, os países participantes, nos painéis do encontro, destacam preços baixos pagos aos produtores e os altos custos da produção.
Em Nairóbi, os debates incluem campanhas para aumento do consumo da bebida nos países produtores. O Brasil consumiu no último ano cerca de 35% da sua produção, o que equivale a cerca de 21 milhões de sacas/60kg. A outra parte da produção, cerca de 35 milhões de sacas/60kg, é exportada, principalmente, para a União Europeia, Estados Unidos e Japão.
A OIC é o principal fórum intergovernamental que trata das questões do café. Seus integrantes representam 38 países exportadores e 32 importadores. Respondem por 97% da produção mundial de café e 80% do consumo global. O Brasil, maior produtor mundial de café, domina cerca de 35% do mercado internacional.
Marcos Matos, diretor geral do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), participou de um painel sobre sustentabilidade, quando destacou as contribuições do setor exportador de café em diversas ações de sustentabilidade, como o programa “Criança do Café na Escola”, o “Produtor Informado” e o “Café Seguro”.
A se destacar também a presença de José Dauster Sette, Diretor-Executivo da Organização Internacional do Café (OIC).
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