Novas tecnologias aumentam a produtividade no agronegócio
Não é novidade para ninguém que o setor do agronegócio é um dos mais produtivos do país, com 26% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro oriundo desta atividade. É também um dos maiores produtores de alimentos, fibras e bioenergia. As exportações do setor alcançaram US$ 10,10 bilhões em setembro deste ano, montante 21% superior ao exportado em setembro de 2020. Tais resultados só podem ser explicados por uma palavra: inovação em ciência e tecnologia. E, para além da produtividade, esse aspecto traz outro importante ganho: a sustentabilidade.
Consolidado nesse aspecto, o agronegócio brasileiro parte para a chamada “Agricultura 4.0”, uma referência ao termo Indústria 4.0, que é empregado para definir a era da pós-digitalização, quando imperam as tecnologias inteligentes e a automação plena no setor de transformação. No agro não é diferente. O desafio é vencer uma das barreiras principais, que é a conectividade no campo – algo que a tecnologia 5G promete fazer avançar.
Formação e capacitação
Estima-se que a agricultura familiar responda hoje por 70% da produção de alimentos consumidos pelos brasileiros. Daí a importância de capacitar também os pequenos produtores para as novas tecnologias no campo. O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) oferece periodicamente programas voltados a esta finalidade.
Dentro do portfólio de cursos na modalidade EaD (Ensino à Distância) é possível encontrar temas como “Agropecuária Digital”, que traz no programa as tendências e inovações tecnológicas do ramo, e “Agricultura de precisão em diferentes culturas”, que mostra como inserir tecnologia em quatro tipos de culturas específicas: olericultura, silvicultura, produção de grãos e culturas perenes. Confira no site do SENAR a disponibilidade dos programas ou procure o Sindicato Rural de sua região para saber se há oferta de cursos tecnológicos no momento.
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