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Ministra da Agricultura defende retorno do desconto na conta de energia dos produtores

22 de fevereiro, 2019 - por FAESP/SENAR-SP

O Governo Federal incentiva a produção de energia no campo, através das linhas de crédito disponibilizadas pelo Banco do Brasil, Pronaf Eco, investimento de longo prazo com taxas de juros reduzidas, e carências de vários anos.

Segundo Ademar Pereira, Presidente do Sindicato Rural de Caconde, os benefícios garantidos pela lei 482 da Anel estão ameaçados. Além disso, o produtor rural vem sendo acusado de receber privilégios.

Esclarece que o Pronaf Eco é uma linha de financiamento para agricultores e produtores rurais, destinada a projetos sustentáveis de recuperação e conservação ambiental, melhoria da capacidade produtiva da propriedade, financiamento para tecnologias de energia renovável, e sistemas de geração solar fotovoltaica. “É também uma das melhores formas de obtenção de crédito para aquisição dos sistemas fotovoltaicos”.

Pereira diz que as taxas de juros dos financiamentos do Pronaf, assim como suas taxas de inadimplência as menores entre todos os sistemas de crédito oferecidos no país. “Atualmente, o programa conta com 12 linhas de crédito, que abrangem e destinam-se aos mais diversos tipos de projetos e tecnologias para uso no meio rural”.

Afirma que, por esta razão, o setor apoia declarações da Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, ao defender que o congresso discuta o retorno de desconto na conta de energia dos produtores.

A ministra Tereza Cristina quer que o congresso nacional discuta o decreto assinado pelo ex-presidente Michel Temer em 28 de dezembro ano passado que visa acabar com os descontos para produtores rurais no pagamento das contas de energia elétrica.

Ademar Pereira informa que já está havendo uma mobilização contra o fim dos descontos na conta de luz, “o decreto vai contra tudo o que estamos discutindo com o setor produtivo”.

O decreto de Michel Temer determinou a redução dos descontos para produtores rurais em 20% ao ano, até chegar a zero, daqui a cinco anos. “Atualmente o setor produtivo tem uma redução nas tarifas que variam de 10% a 30% e os agricultores enfrentam os efeitos dos altos custos da energia que impactam o custo da produção”, afirma .

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