Leites produzidos por vacas genotipadas A2A2: grande conquista do setor leiteiro
Para o coordenador da Comissão Especial de Bovinocultura Leiteira da FAESP, Wander Bastos, uma grande conquista para o setor é a participação do Plano Mais Leite Mais Renda, junto com outras entidades, visando a implantação de políticas públicas para melhorias para o Produtor de Leite, que já apresenta conquistas, como a reestruturação das linhas de crédito para Pecuária Leiteira do FEAP.
No momento, Bastos como representante da comissão participa de projeto, em parceria com a UNESP de Botucatu, para um diagnóstico sobre a Qualidade do Leite, e um programa para melhoria da qualidade e de doenças infecciosas.
“Também nos empenhamos junto ao IZ – Instituto de Zootecnia para um estudo das possibilidades de desenvolvimento dos produtos a base do Soro do Leite. Conseguimos lançar o Leite A2A2. São Paulo é o único estado a ter uma marca de leite a constar no rótulo, “Leite produzido por vacas genotipadas A2A2″, ideais para pessoas com intolerância ao leite que possua a Proteína Betacaseina A1A1”.
Informa que o IZ – Instituto de Zootecnia está importando uma máquina que poderá fazer o exame no leite que poderá resultar no leite A2A2 para fiscalização do produto. “Nos empenhamos para ampliar as possibilidades de agregação de valor aos Produtores, e conseguimos criar a Agroindústria de pequeno Porte, na qual temos a oportunidade de participar efetivamente da elaboração do texto do decreto, do regulamento e da construção das Instruções Normativas”.
Wander Bastos também é participante de reuniões que analisam a revisão e adequação da Lei do SISP artesanal, trazendo um modelo enxuto e atual. “Com a criação do produto Agro artesanal pelo MAPA, pretendemos trazer para a formalidade um grande número de pequenos e médios produtores paulistas de queijos artesanais e derivados”.
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