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FAESP recebe Abraleite e associações de criadores de raças leiteiras para debater melhorias para o setor

27 de agosto, 2018 - por FAESP/SENAR-SP

O leite é o alimento mais consumido no mundo e o Brasil é hoje um dos principais produtores. Mesmo com essa condição, o país continua a importar leite. Somente no primeiro semestre de 2018, a balança de lácteos foi de -436,7 milhões de litros, segundo os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Para debater formas de reverter esse saldo e reforçar a união entre os representantes do setor produtivo, a FAESP recebeu a Associação Brasileira dos Produtores de Leite (Abraleite) em um evento organizado em parceria com 17 outras associações do setor.

O encontro mostrou um consenso entre os participantes: características legislativas e econômicas do Brasil alavancam importação oportunistas de países vizinhos. “Somente em 2017, cerca de 200 mil propriedades rurais produtoras de leite deixaram a atividade em todo o país, segundo o IBGE. Só no Rio Grande do Sul foram em torno de 28 mil. A nossa legislação está desatualizada e é desatenta com o produtor rural”, comenta Geraldo Borges, presidente da Abraleite, uma entidade nova, que nasceu há um ano e já agrega mais de 15000 associados.

Para José Luiz Fontes, assessor técnico da Secretaria da Agricultura e Abastecimento de São Paulo, “há programas de capacitação bem estruturados, como o Proleite, do Senar-AR/SP, mas a baixa produtividade no estado impacta negativamente na média nacional”.

Fontes conduz o Plano Mais Leite, Mais Renda, uma iniciativa estadual que visa impulsionar o setor e auxiliar na permanência do pequeno e médio produtor de leite no campo, por meio de ganho de produtividade e rentabilidade. Em sua apresentação, ele destacou que a meta do Mais Leite, Mais Renda é saltar de 1.380 para 2.000 litros/vaca/ano, em 10 anos, e alcançar uma produção de 2,5 bilhões de litros/ano.

Para alcançar esse volume, a SAA também criou o Grupo Gestor Estadual, que conta com membros de entidades civis e governamentais, incluindo a FAESP, para coordenar e monitorar as ações no estado.

Além da FAESP e da Abraleite, participaram as associações Instituto Pensar Agropecuária – IPA, Sociedade Rural Brasileira – SRB, Associação Brasileira dos Criadores de Zebu – ABCZ, Associação Brasileira de Criadores de Búfalos – ABCB, Associação Brasileira de Criadores – ABC, Associação dos Criadores de Guzerá e Guzolando do Brasil – ACGB, Associação dos Criadores de Gado Jersey do Brasil – ACGJB, Associação Brasileira de Criadores das Raças Simental – ABCRSS, Caminhos do Queijo Artesanal Paulista, Associação Brasileira de Criadores de Gado Pardo-Suíço, Associação Brasileira de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa, Associação Paulista do Queijo Artesanal, Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro, Associação Brasileira de Criadores de Indubrasil – ABCI, Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, Associação Brasileira dos Criadores de Sindi – ABCSindi.


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