FAESP participa de reunião para discutir modelos de Fundo de Reserva Financeira para Emergências Zoosanitárias
A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP) participou da reunião realizada na terça-feira (20), por videoconferência, para a discussão dos modelos de Fundo de Reserva Financeira para Emergências Zoosanitárias.
O evento foi organizado pela Superintendência Federal de Agricultura no Estado de São Paulo – SFA-SP/MAPA e contou com a presença de representantes dos setores público e privado, como o Secretário da Agricultura e Abastecimento de São Paulo, Gustavo Junqueira, o Secretário de Desenvolvimento da Agricultura de Campo Grande – Mato Grosso do Sul – Jaime Verruck, o Diretor Executivo da Federação da Agricultura do Paraná (FAEP), Ronei Volpi, o Vice-Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP), Tirso Meirelles e o Diretor Executivo do Fundo para Desenvolvimento da Pecuária em Goiás – FUNDEPEC Goiás.
Na ocasião foi debatido pelas entidades a importância e necessidade do estabelecimento de um fundo indenizatório para emergências sanitárias e como se deu o processo de criação em cada Estado.
O Estado de São Paulo, capitaneado pela FAESP, está estudando um plano para formatação de seu fundo, contando com parceria da Secretaria da Agricultura e Abastecimento.
No momento, o plano está em desenvolvimento e Tirso Meirelles destacou que “A FAESP e o produtor têm um papel fundamental nesse cenário. A entidade informa e auxilia o produtor e vem, desde 2015, trabalhando efetivamente no PNEFA, unindo o setor público e privado que, em conjunto, estão alcançando grandes resultados”.
“Essa parceria do setor público com o privado é essencial para esse projeto, pois o Brasil erra muitas vezes tentando eliminar os riscos. O importante é entender o risco, onde é maior e onde é menor e, a partir desse conhecimento, dimensionar os esforços para ver onde tem menos custo e mais eficiência”, ressaltou o Secretário da Agricultura do Estado, Gustavo Junqueira. “Só o fundo indenizatório não resolve a questão, tem-se que se trabalhar todos os elos da cadeia produtiva para a retirada da vacinação”.
Os participantes presentes na reunião online também debateram a disparidade entre os estados no que se refere aos custos e volume financeiro dos fundos indenizatórios. Foi entendido, unanimemente, que os recursos de um fundo devem ser muito bem dimensionados para que não haja a sensação de falsa segurança.
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