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FAESP integra reunião para discussão de rastreabilidade nas cadeias da fruticultura, hortaliças e flores

24 de novembro, 2021 - por FAESP/SENAR-SP

Representada pela Assessora Técnica do Departamento Econômico, Érica Monteiro de Barros, o Sistema FAESP/SENAR-SP participou, nesta terça (23/11), da reunião conjunta das Comissões de Fruticultura e Hortaliças e Flores, organizada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), para discutir a implementação da rastreabilidade vegetal em todo o país.

Durante a videoconferência, Manoel Oliveira, Presidente da Comissão de Hortaliças e Flores afirmou que é muito importante analisar a forma como está sendo feita a implantação da rastreabilidade vegetal e identificar os empecilhos para que ela ocorra com o intuito de desenvolver esse processo nas cadeias produtivas e destacou: “a rastreabilidade é uma oportunidade para a estruturação e valorização do setor”.

As exigências da rastreabilidade já vigoram para todas as culturas, conforme exige a INC 02/18 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), de modo que os produtores rurais de frutas e hortaliças devem cumpri-las integralmente, em todo o território nacional, sujeitando-se a punições uma vez em desacordo. Em paralelo, o Ministério Público em diferentes Estados têm atuado ditando o ritmo da adesão.

“No Estado de São Paulo, a implantação tem evoluído, com destaque para o curso do SENAR-SP capacitando os produtores rurais sobre o tema, no entanto, o cumprimento das exigências ainda não é feito de forma plena ou homogênea entre os produtores, variando entre os diferentes perfis com maior dificuldade para o pequeno produtor. Observam-se falhas nos procedimentos de controle e registros da produção, seja por dificuldades técnicas, operacionais ou financeiras. Isso demonstra a importância dos treinamentos do SENAR-SP, da continuidade dos trabalhos de orientação e, principalmente, de garantirmos acesso e disponibilidade de uma ATER efetiva aos nossos produtores” – disse a técnica da FAESP.

A discussão com o MAPA e a ANVISA para ajustar trechos da norma continua. A intenção é trazer mais segurança aos produtores que enfrentam a baixa oferta ou inexistência de agroquímicos registrados para frutas e hortaliças – ponto que dificulta a realização das anotações do caderno de campo, bem como, trabalhar políticas públicas para garantir maior difusão e divulgação de alternativas no manejo fitossanitário das culturas – enfatizou.

Nessa linha, o estudo proposto pela CNA pretende oferecer subsídios, identificando como têm sido feito a adesão à rastreabilidade, além dos principais desafios enfrentados em cada região e por cultivo, a partir de um questionário que será apresentado aos produtores.

CURSO DE RASTREABILIDADE VEGETAL É DESTAQUE NO SENAR-SP

O SENAR-SP foi pioneiro na implantação do curso “Rastreabilidade Vegetal na prática”, em 2019, capacitando os produtores rurais paulistas quanto às boas práticas agrícolas e auxiliando-os a se adequarem às exigências da rastreabilidade de frutas e hortaliças. No total, já foram realizadas 106 ações e 1694 produtores treinados.

Para maiores informações, busque contato com o Sindicato Rural de seu município.

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