FAESP Informa: Preços da batata têm forte queda no país
A oferta de batata permaneceu elevada em março, com a safra das águas abastecendo os mercados, e os preços caíram nos principais entrepostos do país. Os dados constam no boletim Prohort, divulgado ontem pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Na central do Rio de Janeiro, a queda foi de 39,47%. Em São Paulo, Fortaleza e Brasília, os recuos foram de 12,79%, 16,55% e 11,74%, respectivamente. Segundo o levantamento, a qualidade do tubérculo também influenciou a queda dos preços. “A batata oriunda de Minas Gerais ficou a desejar, apresentando-se no mercado pequena, com pele escura e pouca durabilidade”, disse a Conab no Prohort.
Além disso, a adoção de medidas mais rígidas de isolamento para a contenção do coronavírus contribuiu para reduzir a demanda, já que grandes compradores das Ceasas, como bares, restaurantes e hotéis, reduziram as compras.
A cenoura também ficou mais barata em março em praticamente todos os entrepostos, informou o boletim. As baixas registradas foram de 19,88% em Belo Horizonte, 34,66% no Rio de Janeiro e 21,15% em São Paulo. Segundo a Conab, a maior oferta, sobretudo em Goiás e Minas Gerais, pressionou as cotações.
Para as frutas, o comportamento dos preços seguiu lógicas distintas. No caso da laranja, houve altas de 6,3% em São Paulo, 2,11% em Brasília e 31,33% no Recife. “À medida que amadurecerem, as laranjas pera da nova safra e as precoces chegarão com boa qualidade nos mercados em abril e maio, o que ajudará a compensar a provável demanda fraca no varejo e talvez no atacado”.
No caso da maçã, os preços recuaram em todos os entrepostos do país com a intensificação da colheita da variedade fuji. “Produtores esperam ótima produção, especialmente de maçãs graúdas após quebra de safra ano passado”, disse a Conab no levantamento. O preço médio da fruta caiu 17,03% em São Paulo. No Rio de Janeiro, houve desvalorização de 36,13%.
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