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FAESP Informa – Agropecuária pode fechar 2020 com crescimento de 9% no PIB

30 de dezembro, 2020 - por FAESP/SENAR-SP

Em dados publicados no início de dezembro, a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) estimou o fechamento de 2020 com aumento de 9% no PIB (Produto Interno Bruto e 17,4% VBP (Valor Bruto da Produção Agropecuária), o índice de frequência anual, calculado com base na produção agrícola municipal e nos preços recebidos pelos produtores. Foram 102,9 mil novos postos de trabalho gerados.

Para 2021, o crescimento previsto é de 3% para o PIB do Agronegócio, enquanto o VBP pode alcançar 4,27%. Ainda de acordo com a CNA, haverá estabilidade na oferta e demanda, a produção dos alimentos passará por um aumento.

Em um país como o Brasil, a agropecuária favorece a sociedade de diversos modos, gerando emprego e mantendo a economia do interior.

Aumento de custos para produção

Entre os fatores que podem influenciar a oferta interna da produção nacional em 2021, o que contribui para o aumento do preço dos alimentos, estão os investimentos referentes à produção, cambio e custos de produção (que tendem aa subir devido aos insumos importados, o preço do milho e também o fenômeno La Ninã, que causa mudanças climáticas e um clima mais frio principalmente para a região Sul do Brasil).

Produtores assegurados

Diante do cenário atual, para apoiar o produtor, a CNA promoveu algumas práticas em conjunto com o Governo Federal, de modo a estabelecer a produção alimentar como uma atividade essencial, além de auxiliar na criação de canais de comercialização para manter a renda e diminuir os custos para o produto, além de assegurar o abastecimento nacional.

Exportação em alta

Com as exportações em pleno crescimento, a entidade apontou que o caminho é investir na parceria com pequenos e médios produtores para alcançar o mercado internacional. A exportação brasileira atingiu, até outubro, um crescimento de 5,7% com relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo o valor de US$ 85,5 bilhões.

China, União Europeia, Japão, Coreia do Sul e Estados Unidos foram responsáveis por 63% da exportação do agronegócio nacional. 30 países receberam mais de 100 produtos, como maçã, carne de aves, camarão, queijo, entre outros.

Sobre a relação entre Brasil e China, que sofreu diversos ataques após o surto de coronavírus, a CNA se posicionou a favor dos produtores rurais, independente de ideologia, já que produtores rurais necessitam da exportação para a manutenção da economia do país, bem como a renda dos trabalhadores.

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