FAESP e Sindicatos Rurais participam de levantamentos de custos de produção de banana, cebola e pimentão
Ações fazem parte do projeto Campo Futuro, da CNA e SENAR, e tem como objetivo auxiliar produtores na gestão de suas propriedades
O projeto Campo Futuro, iniciativa da CNA com o apoio desta Federação, realizou o levantamento das informações de custo de produção no setor hortifrutícola para as culturas de banana, cebola e pimentão.
Os painéis foram realizados de forma presencial em Registro (SP), para a banana, e em Monte Alto (SP), para a cebola. Já para o pimentão, a pesquisa foi feita de forma híbrida para a região de Piraju (SP).
Em Registro, a reunião aconteceu nas sedes do Sindicato Rural do Vale do Ribeira e da Associação dos Bananicultores do Vale do Ribeira (Abavar) e contou com a participação de lideranças locais, produtores, revendas e técnicos com amplo conhecimento da bananicultura.
A pesquisa foi conduzida pelo Centro de Inteligência em Mercados (CIM), da Universidade Federal de Lavras (UFLA), possibilitando a atualização dos dados para a região – o último levantamento de custo havia sido feito em 2012. Nesta atualização, houve uma alteração da área destinada ao cultivo de banana, que reduziu de 25 para 20 hectares. Esta diminuição da propriedade modal entre os painéis foi justificada pelos participantes diante dos desafios em relação à sucessão familiar.
Para cebola, o painel reuniu os participantes no Sindicato Rural de Monte Alto. As informações de custo de produção foram levantadas para uma propriedade típica da região com 25 hectares e produtividade de 50 toneladas por hectares. A colheita da safra 2023 de cebola está iniciando na localidade e a reunião foi importante para ajudar os produtores na gestão de custos e planejamento de investimentos.
Em Piraju, o painel foi realizado no final de maio, com produtores de pimentão em estufa. A propriedade típica foi definida para produção em quatro estufas de mil metros quadrados, com produtividade média de 550 caixas por estufa. A atividade é majoritariamente conduzida por agricultores familiares e um dos principais desafios relatados pelos participantes foi a incidência de pragas e doenças, o que exige um manejo fitossanitário cuidadoso.
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