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FAESP destaca benefícios da retirada da vacinação no Fórum Paulista de Febre Aftosa

04 de maio, 2021 - por FAESP/SENAR-SP

A FAESP participou, na última quinta-feira, dia 29/4, do Fórum Paulista de Febre Aftosa – Retirada da vacinação em São Paulo. O evento teve por objetivo esclarecer os procedimentos e tirar dúvidas do público em todas as instâncias, visando conscientizar o setor produtivo quanto à importância de notificação imediata de doenças vesiculares, além de cumprimento das medidas sanitárias determinadas pelo Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA). O encontro foi organizado pela Escola Nacional de Gestão Agropecuária (ENAGRO) e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

O fórum contribuiu para o aprimoramento da comunicação entre autoridades sanitárias e os trabalhadores agropecuários. Na ocasião, participaram autoridades do setor público e privado, como: Dra. Andrea Figueiredo Procópio de Moura (MAPA), Superintendente Federal da Agricultura no Estado de São Paulo, Dr. Luiz Henrique Barrochello (SAA/CDA), Coordenador de Defesa Agropecuária da Secretaria da Agricultura e Abastecimento, representando também o Secretário Gustavo Junqueira, e Dr. Tirso de Salles Meirelles (FAESP), vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo.

Participação da FAESP

“Em parceria com o Sistema FAESP/SENAR-SP, o MAPA e a Superintendência da Agricultura, trabalhamos em aspecto nacional para que nós pudéssemos ter a tranquilidade de começar a tirar a vacinação. Atualmente, no estado de São Paulo, fazem 25 anos sem nenhum caso de ocorrência da enfermidade, isso constatado pelo próprio Ministério da Agricultura”, observa o vice-presidente da FAESP, Tirso de Salles Meirelles, concluindo: “Então esse é o momento de trabalharmos unidos, tanto o setor público quanto o privado, para fortalecermos o valor agregado do nosso produto”.

Houve, também, palestras conduzidas por Wander Bastos, coordenador da Comissão Técnica Bovinocultura de Leite da FAESP, Cyro Penna Júnior, coordenador da Comissão Técnica de Bovinocultura de Corte da FAESP, Thiago Rocha, assessor das Comissões Técnicas da FAESP, Dr. Gabriel Adrian Sanchez Torres, da Superintendência Federal de Agricultura e Hugo Leonardo Riani Costa, da Coordenadoria de Defesa de Defesa Agropecuária.

Durante as palestras, os conferencistas buscaram esclarecer os processos para que se obtenha êxito nas ações sanitárias no estado de São Paulo a fim de se obter o status de Livre de Febre Aftosa sem vacinação. Para isso, ficou claro ser todos os elos da cadeia produtiva das espécies susceptíveis a essa doença entendam a importância das ações em todos os níveis, desde a atenção do produtor rural para com essa doença até o pronto atendimento pelo serviço oficial das notificações de suspeita de doenças, assim como a responsabilidade no trânsito de animais.

A FAESP concentrou sua apresentação em demonstrar os benefícios da retirada da vacinação no Estado, tais como, oportunidade de acesso a mercados com melhor remuneração, economia com aquisição de vacinas e contratação de profissionais para vacinação e o fim de edemas nas carcaças, que impactam tanto na toalete dos animais que são abatidos, quanto na estética de animais que participam de exposições.

Para a FAESP, o Estado de São Paulo precisa fortalecer seu sistema de defesa agropecuária/SVO e o sucesso do plano está ligado ao sucesso das parcerias. O setor público deve buscar maior integração e parceria com o setor privado, e o próprio setor privado precisar unir-se em prol da causa.

“Para avançarmos com o plano de retirada da vacinação do Estado, um fundo privado é essencial e São Paulo foi pioneiro nessa ação com o FUNDEPEC, precisamos reativar o fundo e fornecer segurança que o pecuarista precisa”, afirmou Thiago Rocha. A FAESP aproveitou a oportunidade para informar o setor produtivo sobre os trabalhos conduzidos pela entidade na temática de defesa agropecuária e do PNEFA: a FAESP presidiu por dois anos a CCGE do Bloco 4 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, realiza reuniões com entidades do setor público e privado para discutir o andamento do PNEFA e do fundo indenizatório em São Paulo e se faz representada nos principais fóruns de discussão sobre aftosa no âmbito estadual, nacional e internacional.

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