Exportações do agro paulista sobem 7,5% e fecham o trimestre com US$ 3,87 bilhões
No primeiro trimestre de 2021, o agronegócio paulista apresentou aumento de 7,5% nas exportações, alcançando US$ 3,87 bilhões, e queda nas importações (-7%), totalizando US$ 1,20 bilhão, com esses resultados, obteve-se o superavit de US$ 2,67 bilhões, 15,6% superior ao mesmo período de 2020, de acordo com dados da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, por meio do Instituto de Economia Agrícola (IEA).
No mesmo período, as exportações totais do Estado de São Paulo somaram US$10,66 bilhões e as importações, US$15,71 bilhões, registrando déficit comercial de US$5,05 bilhões. Em relação ao ano passado, houve aumento nas exportações (5%) e nas importações (7,8%).
Ainda, de acordo com José Alberto Angelo, Marli Dias Mascarenhas Oliveira e Carlos Nabil Ghobril, pesquisadores do IEA, o principal motivo desse aumento do saldo negativo das contas externas paulistas ainda é a pandemia da Covid-19, que causou perda de competitividade e menor atividade industrial, o que vêm afetando as exportações de algumas das principais mercadorias das indústrias extrativistas e de transformação, ao mesmo tempo que houve aumento das importações, principalmente de mercadorias tecnológicas, medicamentos e automóveis de motor a diesel.
Principais Grupos nas Exportações do Agro Paulista
- Complexo Sucroalcooleiro (US$1,36 bilhão, sendo que, desse total, o açúcar representou 86,1% e o álcool, 13,9%),
- Carnes (US$507,23 milhões, em que a carne bovina respondeu por 87,8%), Complexo Soja (US$438,08 milhões),
- Sucos (US$347,57 milhões, dos quais 97,2% referentes a sucos de laranja),
- Produtos Florestais (US$341,18 milhões, com participações de 51,8% de papel e 32,8% de celulose).
O agregado destes cinco grupos representou 77,7% das vendas externas setoriais paulistas. O grupo do Café ficou na sétima colocação (US$171,41 milhões, dos quais 74,8% referentes ao café verde).
Os principais produtos da pauta de importação do agronegócio paulista no primeiro trimestre de 2021 foram papel (US$86,25 milhões), seguido do trigo (US$79,07 milhões) e do óleo de dendê ou de palma (US$65,97 milhões).
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