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Em Tupã, o debate sobre aprimoramento do Seguro rural

01 de abril, 2019 - por FAESP/SENAR-SP

Tema de palestra na Caravana Família Nação Agro, na quinta-feira (21/03), um seguro rural efetivo é pleito recorrente da Federação da Agricultura e Pecuária de São Paulo (FAESP). Antes de realizar palestra no evento itinerante do SENAR-SP, Cláudio Brisolara, Chefe do Departamento Econômico da FAESP, afirmou que o instrumento deve estar no cerne da política agrícola brasileira.

Disse que o seguro rural “é um instrumento para gestão de risco, que dá garantia ao produtor em momentos de dificuldade, como catástrofes climáticas, quebra de safra”. O seguro rural assume necessidade premente para que o produtor rural permaneça no campo, diante de adversidades. “Por esta razão, precisa estar no cerne da política agrícola brasileira, como forma de proteger os agricultores contra os principais riscos da atividade rural: climáticos e de mercado.

No entanto, pondera, para que o seguro rural consiga realmente trazer suporte ao produtor é necessária reformulação na proposta de subvenção. “É preciso que o Ministério da Agricultura coloque à disposição orçamento mais robusto, com acesso, em tempo e hora”, comentou. “Atualmente, os parâmetros de níveis de cobertura são baixos, concedendo indenização em poucos casos. Devemos elevar os parâmetros, não deixando de lado níveis de produtividade”, acentuou.

A FAESP defende a elevação progressiva do orçamento do PSR – Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural, uma vez que é o principal instrumento de fomento do seguro rural no país. “Os recursos efetivamente aplicados no Programa são sistematicamente reduzidos e/ou contingenciados, além de comumente serem previstos, na peça orçamentária, em montante inferior ao anunciado pelo Governo Federal por ocasião do lançamento anual do PAP – Plano Agrícola e Pecuário.

Ciente de que cada país tem sua estrutura de seguro rural, Brisolara aponta que os modelos bem-sucedidos possuem algo em comum: forte participação do governo. “O seguro rural não é um instrumento simples, porque envolve catástrofes climáticas, o que não é tão atrativo para as seguradoras. Neste processo de amadurecimento do seguro, precisamos que o governo faça o gerenciamento desse sistema, para que tudo funcione de forma benéfica para todos os envolvidos”, ressaltou.

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