Comissão Técnica da FAESP discute sanidade animal dos Equídeos
Passaporte equestre e cadastro dos animais com chip também foram temas debatidos durante encontro
A Comissão Técnica de Equinocultura da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP) realizou na última quinta-feira, dia 28, reunião em que foram discutidos o Programa Estadual de Sanidade dos Equídeos, atualização de rebanho de equinos e passaporte equestre, entre outros temas.
“A reunião foi muito produtiva, pois vários assuntos em pauta geraram discussões com propostas de solução para o setor. Além de termos tido a oportunidade de estar com a Defesa Agropecuária, recebendo informações atualizadas”, avaliou Antônio Aurélio Persona, coordenador da Comissão Técnica de Equinocultura e presidente do Sindicato Rural de Tietê.
Antônio destacou a importância de debater temas como o passaporte equino e o cadastro dos animais com chip e ressaltou o apoio do Sistema FAESP/SENAR-SP aos produtores, que aproveitam as reuniões para sanar dúvidas e apresentar novas ideias.
De acordo com Thiago Rocha, técnico do Departamento Econômico da Federação, ao participar da consulta pública sobre o programa do mormo e o da anemia infecciosa equina, a FAESP está munida das melhores informações para orientar o produtor rural. Além disso, a Federação tem desenvolvido estreita interação técnica com a Coordenadoria de Defesa Agropecuária – CDA/SAA, o que tem propiciado tomar conhecimento e compartilhar importantes novidades com o segmento produtivo.
Entre elas, está o desenvolvimento de um aplicativo que irá facilitar a emissão de Guia de Trânsito Animal (GTA), reduzindo os custos para os produtores.
“No caso da equinocultura, para a emissão da GTA são necessários atestados negativos para alguns exames. Recentemente, houve mudança dos atos normativos do Programa Nacional de Sanidade dos Equídeos, como a publicação de uma portaria que altera as regras do mormo no Brasil”, disse.
Com relação ao passaporte equestre, Thiago ressaltou que foi debatida uma minuta de projeto de lei sobre trânsito animal que não substitui a GTA, mas vem validar o trânsito do animal de maneira mais simplificada: sem o produtor precisar fazer a emissão de várias GTA’s dentro do período de validade do exame.
Outro ponto destacado foi a atuação de jovens aprendizes no setor agropecuário.
“Tivemos uma apresentação a respeito da legislação trabalhista e avaliamos os desafios para estabelecer o jovem aprendiz na atividades agropecuárias, as fragilidades dos atos normativos que disciplinam essa condição e também a atuação da FAESP pra mudar essa situação”, informou.
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