Países sul-americanos definem normas para garantir tráfego de alimentos durante pandemia
Durante videoconferência, Ministros da Agricultura de diversos países da América do Sul debateram com a ministra Tereza Cristina sobre a harmonização de normas para garantir a fluidez do trânsito de mercadorias e o abastecimento de alimentos nas regiões durante a pandemia do Coronavírus.
A reunião virtual realizada a pedido de Tereza Cristina, foi com os ministros Luis Eugenio Basterra (Argentina), Antonio Walker Preito (Chile), Rodolfo Max Friedmann Alfaro (Paraguai), Carlos Maria Uriarte (Uruguai), Jorge Luis Montenegro Chavesta (Peru) e Beatriz Eliane Capobiano Sandoval (Bolívia), além de representantes dos ministérios brasileiros da Infraestrutura e das Relações Exteriores.
Os ministros afirmaram que, apesar do fechamento de fronteiras rodoviárias para passageiros de outros países, não há restrições a cargas agropecuárias. “Precisamos nos antecipar ao que pode ocorrer, caso a situação piore”, informou Tereza Cristina, lembrando que a manutenção dos corredores sanitários é para garantir não só a exportação de cada país, mas também o abastecimento local.
Na reunião foi decidido que será elaborado um documento, sob a coordenação do CAS-Conselho Agropecuário do Sul, que é o foro ministerial de consulta e coordenação de ações regionais. No documento irão constar protocolos para garantir o livre tráfego do transporte rodoviário de cargas entre os países (incluindo também a Colômbia).
Sobre o impacto que o comércio regional tem sobre o suprimento de alimentos, a ministra lembrou que o Brasil exportou para os vizinhos sul-americanos cerca de US$ 3,7 bilhões em produtos agropecuários, em 2019, e deles importou US$ 5,8 bilhões, no mesmo período. ”Temos uma grande responsabilidade ao nos somarmos a esses esforços: garantir o abastecimento e a manutenção das cadeias de alimentos, do produtor até o consumidor final”.
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