Habilitação de novos frigoríficos para exportação de carnes para a China é de grande relevância para país
Ao analisar a habilitação de novos frigoríficos brasileiros para exportação de carnes para a China, o coordenador da Comissão de Pecuária de Corte da FAESP, Cyro Penna, declarou que a pauta de exportação de proteína animal para aquele país é de grande relevância, “pois como grandes consumidores, o aumento das exportações pode representar um importante diferencial nos preços praticados no Brasil, sobretudo na remuneração dos produtores primários – os pecuaristas da bovinocultura de corte”. Enfatizou que a habilitação de frigoríficos de grupos de pequenos e médios portes pode fortalecer a concorrência e uma distribuição de margens mais harmônica ao longo da cadeia produtiva.
Em recente reunião do MAPA, com entidades do setor, foi analisada a estratégia que seria adotada nas conversas com autoridades chinesas com vistas à eventual habilitação de novos estabelecimentos brasileiros exportadores de carnes de ave, bovina, suína e asinina quando o secretário de Comércio e Relações Internacionais recordou a missão de inspeção chinesa realizada em novembro passado a necessidade de encaminhar os planos de ação que tratam das não-conformidades identificadas na referida missão, e de responder corretamente aos questionários de acreditação.
É entendimento do Mapa que as negociações com as autoridades chinesas devem ser iniciadas atendendo-se ao pleito da GACC, isto é, que sejam “incluídos apenas questionários de estabelecimento que já estejam habilitados pela União Europeia”. Entende-se, por fim, que todas as empresas que cumpram os requisitos sanitários serão objeto de negociação com autoridades chinesas com vistas à eventual habilitação”.
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