FAESP destaca importância da vacina contra febre aftosa com dosagem de 2 ml e relevância de restrição da adição da saponina
A FAESP, em ofício encaminhado ao Secretário Executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Eumar Novacki, reiterou a importância da vacina contra febre aftosa com a nova dosagem de 2 ml, bem como a relevância de restringir a adição da saponina.
Salienta que as campanhas de vacinação contra a febre aftosa são a principal razão da evolução do status sanitário do rebanho bovino nacional, proporcionando a abertura de mercados, valorização da matéria-prima e segurança aos pecuaristas.
Na recente Instrução Normativa nº 11 foi aprovada a fabricação e venda da vacina de 2 ml bivalente. Como o próprio MAPA apontou, um dos principais objetivos da mudança da vacina é a injeção de menor volume de óleo mineral nos animais, a fim de reduzir as reações vacinais.
Destaca que os abscessos oriundos da vacinação/vacina contra a febre aftosa têm sido um problema recorrente na inspeção de carcaças em nosso país e que os criadores reclamam das perdas de peso causadas, possivelmente, por reações inflamatórias ou alérgicas, oriundas de diferentes fatores que merecem pesquisas aprofundadas e medidas disciplinadoras, tanto para os fabricantes da vacina, quanto para aqueles que a aplicam.
Segundo a FAESP, a referida Instrução Normativa trará ganhos aos pecuaristas, uma vez que se espera diminuição da reação vacinal e, por conseguinte, menores penalizações na hora da toalete das carcaças. Espera-se também que com a redução da dose e a retirada do vírus C, a vacina torne-se mais barata, gerando economia aos criadores, enquanto houver campanhas obrigatórias e vacinação não for cessada.
Mas é imprescindível que essas novas vacinas estejam à disposição dos criadores na vindoura campanha do mês de maio, uma vez que a segurança e a qualidade da vacina já foram atestadas pelo MAPA e não há razão para postergar sua comercialização.
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