FAESP reafirma a importância da exportação de gado vivo para a pecuária nacional
Em reunião realizada, hoje, na sede da FAESP, membros da comissão especial de bovinocultura de corte, pecuaristas e lideranças presentes afirmaram ser necessária a divulgação para a sociedade dos impactos negativos o ocasionados pelo bloqueio de embarques pelos portos brasileiros. Acrescentaram que a população tem recebido informações equivocadas sobre o embarque dos animais vivos, sobre o procedimento sanitário, logístico e cuidado com o bem-estar animal, desconhecendo as perdas decorrentes da proibição que podem ultrapassar um bilhão de reais.
Segundo Cyro Penna, coordenador da comissão, “a FAESP está engajada com outras entidades representativas do setor na defesa do produtor rural”. A nossa preocupação, no momento, é compartilhar informações com a população para evitar a propagação de notícias desencontradas e imprecisas, como se o setor e os pecuaristas, fossem os vilões nessa história.
Disse que, na verdade, os pecuaristas foram os mais prejudicados com a medida de impedir o embarque do gado vivo, pois as “ONGS que defenderam e apoiaram a medida não têm conhecimento da envergadura desta decisão. Agora, o fato se tornou uma questão jurídica, com a necessidade de ações preventivas para evitar novas medidas negativas para o segmento. “Quem defendeu essa suspensão não imagina o que é deixar um navio carregado parado no porto”.
Para a Comissão, o Porto de São Sebastião tem melhores condições para a exportação, em relação ao porto de Santos. “Em São Sebastião nunca enfrentamos nenhum problema, porque ele está preparado para a exportação”.E, concluiu: “ao contrário de notícias falsas, existe eficiência no sistema produtivo brasileiro”.
Além dos membros da comissão especial de bovinocultura de corte, também estiveram presentes: Octavio Pereira Lima, da ABREAVE e Sebastião Guedes, do CNPC.
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